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Pai de Camilla recebe certidão de óbito e pede que policial seja expulso da PM

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O pai da estudante de Direito Camilla Abreu, morta pelo namorado com um tiro no rosto no dia 26 de outubro, desabafou durante ato realizado na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contra o feminicídio. Bastante abatido, seu Jean Carlos pediu justiça e que, de imediato, o capitão Allisson Wattson da Silva Nascimento seja expulso da Polícia Militar.

“O rapaz é réu confesso, foi mostrar onde estava o corpo. Agora eu só espero que ele seja expulso da polícia e que vá responder na justiça comum e que perda a farda de imediato”, disse ao Cidadeverde.com.

O pai de Camilla agradeceu o apoio que tem recebido da própria PM e que agora só resta esperar. “Eu tenho que agradecer muito ao comandante geral da PM que está dando o maior apoio pra gente. O delegado Baretta que, em menos de 48h, resolveu o caso. Estamos só esperando por justiça”, afirmou.

Jean Carlosse emocionou muito ao falar que hoje é seu aniversário. "Meu presente foi ir ao cartório buscar a certidão de óbito dela". 

Luana, amiga de Camilla que esteve no carro com ela horas antes do crime, chorou muito ao abraçar a vice-governadora Margarete Coelho (PP), que também se emocionou e foi às lágrimas. A jovem não quis conceder entrevista. 

O ato na OAB foi interrompido alguns minutos por falta de energia.

Chorando, a mãe de Iarla disse que, quando soube da morte de Camilla Abreu, ficou bastante abalada. "Eu passei três dias sem dormir novamente. O pai dela entrou em contato com a gente para a gente se unir", afirmou. Dulcineia Lima da Silva.

A morte de Iarla chocou o Estado. Ela foi assassinada ao sair de uma casa de show, na avenida Nossa Senhora de Fátima, zona Leste de Teresina, acompanhado do namorado, o ex-militar José Ricardo Silva Neto. Iarla entrou no carro do companheiro, que sacou uma arma e disparou diversos tiros contra a estudante. No veículo também estava a irmã e uma amiga da vítima, que conseguiram fugir dos disparos.  O ex-militar responde pelo crime de Feminicídio.

"Nós estamos estamos buscando pela Justiça. Estamos correndo atrás para que a Justiça seja mais ágil até para evitar que outros casos voltem a acontecer", declarou.

Ontem, a Advocacia Geral da União (AGU) ingressou com ação pedindo que o ex-oficial do Exército seja transferido para um presídio comum.  

Flash Rayldo Pereira
Hérlon Moraes (Da Redação)
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Tags: CamillaOAB