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Cerca de 20 presos fazem motim de Cadeia Pública de Altos

Matéria ampliada às 12h48

Na manhã em que foi registrado o primeiro motim na Cadeia Pública de Altos, um detento também foi assassinado. A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sinpoljuspi). 

"A morte ocorreu no fim da manhã e ainda não sabemos se ele morreu por asfixia, espancamento ou com um espeto de ferro. Ainda não podemos confirmar se o assassinato tem alguma relação com o motim que foi controlado pelos agentes penintenciários por volta de 8h30", disse José Roberto, presidente do Sinpoljuspi. 

Segundo ele, o motim ( que durou cerca de 2 horas) ocorreu após a transferência de 20 detentos da penitenciária Irmão Guido para a Cadeia Pública de Altos na última terça-feira (07). 

Os presos envolvidos no motim estavam em celas da triagem. Já o detento assassinado se encontrava no pavilhão B.

A Cadeia Pública de Altos foi inaugurada em 2015 e hoje registrou o primeiro motim e morte de detento dentro do presídio. Apesar de recém-inaugurado, o local já está superlotado, o que contribui significativamente para distúrbios entre os presos, de acordo com o Sinpoljuspi.

"Os presídios de Altos e São Raimundo Nonato eram considerados modelos e não tinham incidentes. Contudo isso mudou com a superlotação e a tendência é que a situação se agrave", alerta José Roberto. 

Matéria postada às 10h17

Um motim no setor de triagem na Cadeia Pública de Altos ocorreu na manhã desta quinta-feira(09). Cerca de 20 presos teriam se armado de ferros, onde tentavam abrir os cadeados das celas e ainda jogavam pedras nos agentes que tentavam se aproximar. 

Os agentes utilizaram armas com balas de borracha para tentar conter os presos. Eles relataram que o setor ficou todo quebrado. 

De acordo com a Secretaria de Justiça, o motim começou por volta das 7h15 e foi controlado cerca de uma hora depois com ajuda dos agentes e policiais militares. 

"A ação rápida dos agentes ajudou a controlar a situação com agilidade", frisa o tenente-coronel Adriano de Lucena, diretor de Administração Penitenciária da Secretaria de Justiça.

Atualmente o presídio contém cerca de 280 presos e nove agentes por plantão. A capacidade é de 156 detentos. 

Uma vistoria geral está sendo realizada no presídio.

 

Caroline Oliveira e Graciane Sousa
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