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Presidente do CRP avalia como "preocupantes" casos com militares

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O presidente do Conselho Regional de Psicologia avaliou como preocupantes o número de casos envolvendo oficiais, tanto da Polícia quanto do Exército Brasileiro, em crimes com armas de fogo. Para Eduardo Moita afirma que é necessário haver mais cautela da Justiça ao desconsiderar uma avaliação psicológica negativa e conceder o direito da pessoa a ingressar no serviço militar.

"Várias liminares que existem hoje no RJ não houve uma segunda avaliação. O magistrado desconsiderou essa avaliação. O certo é caso a pessoa não passe na avaliação, recorra na Justiça e ganho o direito a uma nova avaliação e não simplesmente uma liminar desconsiderando", analisa o especialista.

Eduardo acredita ainda que é necessário uma reavaliação preiodicamente neste tipo de profissional. Variações de comportamento e eventos traumáticos podem modificar completamente o psicológico de uma pessoa comum.

"Todos nós temos variação de comportamento. O formato do uso de arma de fogo prevê novos exames. A nossa preocupação com relação a isso é o que nós pedimos à Justiça.  No meu entendimento como avaliador, nós precisamos entender que o uso da arma de fogo é restrito. isso prova a falta de capacidade psicológica de usar uma arma de fogo. As pessoas que deveriam ter uma boa noção de que para usar uma arma deveriam ser capacitadas para usa-las e não são", concluiu.

Confira mais informações na entrevista dada pelo psicólogo Eduardo Moita no programa Cidade Verde Notícias na rádio Cidade Verde 105,3:

 

Rayldo Pereira
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