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Seminário na capital discutirá legalização de Jogos de Azar

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Os malefícios oriundos da jogatina, como corrupção, vícios, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, evasão de receitas, entre outros crimes, serão discutidos em Teresina no seminário “Jogos de Azar: um caminho para a corrupção e outros crimes”.

O tipo de jogo, que pode ser feito em cassinos, bingos, máquinas caça-níqueis etc., poderão vir à tona caso o  PL 442/91, que tramita na Câmara dos Deputados, e o PL 186/2014, do Senado, sejam aprovados.

O seminário vai acontecer na sexta-feira (26), às 14h, no auditório da sede da Escola Superior de Advocacia do Piauí, localizado na Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Piauí.

Na programação do evento estão confirmadas participações de representantes do Ministério Público Federal (MPF), Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip),  Fenapef  (Federação Nacional dos Policiais Federais ), Movimento Brasil Sem Azar, entre outras entidades da sociedade civil.

Segundo o presidente do Movimento Brasil Sem Azar, que combate esse tipo de prática no Brasil, advogado Roberto Lasserre, a jogatina seria um retrocesso para o País.

“O nosso país sofre por dezenas de mazelas da sociedade que seriam acentuadas com a liberação dos jogos de azar. Aumentaria a corrupção, a lavagem de dinheiro, o vício, famílias seriam destruídas, aumentaria o turismo sexual. Uma catástrofe para nossa sociedade. Detalhe: quem iria fiscalizar os cassinos, por exemplo? Por tudo isso, precisamos pensar no nosso país sem esse atraso da jogatina”, comenta Roberto, que será um dos debatedores do evento.

Entenda o caso

Os deputados federais estão tentando aprovar na Câmara a PL 442/91, que trata da liberação dos jogos de azar. O projeto já passou pelas comissões e agora vai à plenário para apreciação dos 513 deputados. Caso aprovado, é enviado para apreciação do Senado. 

Já no Senado também tem um projeto, a PLS 186/2014, que também é voltado para a liberação da jogatina. Este está na Comissão de Constituição e Justiça da Casa. 

 

Da Redação
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