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Motorista da Uber leva tiro em tentativa de assalto e grava vídeo

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Atualizada às 10h50

Um motorista do aplicativo Uber sofreu uma tentativa de assalto, na madrugada desta terça(30), enquanto trabalhava. Identificado como Cleântoni Luis do Amaral Filho, 34 anos, ele foi alvejado no braço, mas a bala se alojou no meio do peito. 

 A mãe de dele,  Suêrda Castro, conta que ele foi abordado por dois criminosos quando estava deixando uma passageira no bairro Redonda,  região do grande Dirceu na zona Sudeste de Teresina.

"Ele foi deixar uma moça e quando chegaram ao destino a moça foi pagar. De repente, dois homens apareceram em uma moto e quando meu filho foi se abaixar foi baleado. Não sabemos detalhes porque ele ainda não pode falar", disse a mãe. 

O motorista é caminhoneiro e trabalha há mais de um ano como Uber. 

A irmã da passageira contou que ela se jogou no chão fora do carro, assim que viu o clarão. "Eles chegaram e disseram 'perdeu'. Minha irmã só ouviu o clarão, abriu a porta e se jogou no chão. Ao ver que eles dobraram a rua, ela se escondeu atrás do carro e depois bateu na porta. Tínhamos sido assaltadas no ano passado e já estávamos com muito medo, imagina agora. Ela está muito abalada. Ficamos preocupadas com o motorista que estava trabalhando", declarou a irmã da universitária que estava como passageira.

De acordo com o Hospital de Urgência de Teresina (HUT), ele deu entrada às 2h34 e já passou por cirurgia. A bala no peito atingiu o pulmão e teve pneumotórax (ar no pulmão), mas passa bem. 

Cleântoni Luis do Amaral Filho  foi alvejado no braço

"Ele teve lesão no braço e tórax e perfurou o pulmão, mas já foi submetido a cirurgia e está bem. O paciente já está na enfermaria e pode ter alta em três ou cinco dias",  disse o médico Gilberto Albuquerque, diretor geral do HUT.

O motorista gravou um vídeo enquanto aguardava a cirurgia e disse que estava com medo de morrer, pediu para a mulher cuidar da filha. No vídeo, o amigo que filma diz que vários motoristas estavam em frente ao hospital rezando por ele e protestando contra a violência. 

 

Caroline Oliveira e Graciane Sousa
[email protected]

 

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