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Ato contra Reforma da Previdência fecha BR-316 e reúne manifestantes no Centro

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Atualizada às 10:30

A Polícia Rodoviária Federal informa que o quilômetro 22 da BR-316 acaba de ser liberado pelos manifestantes. A manifestação foi pacífica e não houve confusão.

Matéria original

O Piauí aderiu à mobilização nacional contra a Reforma da Previdência. Nesta segunda-feira (19) membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) interditam o quilômetro 22 da BR- 316, próximo à Chapadinha Sul, na zona Rural de Teresina.  Mais de 100 manifestantes estão no local.

Por conta da manifestação, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), um congestionamento de mais de três quilômetros está formado. Além da Reforma da Previdência, os manifestantes também protestam contra a "privatização" da Eletrobras.  

A previsão é de que pista seja liberada somente às 11h. 

Além do protesto do MST,  mais de 200 trabalhadores também realizam uma mobilização na Praça Rio Branco, Centro de Teresina, contra o texto do reforma proposta pelo governo Federal. 

O ato reúne entidades sindicais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sindicato dos Bancários do Piauí, Sindicato dos Comerciários, Sindicato dos Trabalhadores em Educação,  Sindicato dos Urnabitários,CSP Conlutas, dentre outras entidades. Por conta da manifestação, parte das agências bancárias atrasaram a abertura

O vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, Odaly Medeiros, critica a Reforma da Previdência e afirma que, se aprovada, o trabalhador “voltará a ser escravizado”.  “Estamos há muito tempos nas ruas avisando o que vai acontecer. Eles estão propondo uma reforma previdenciária, que é um crime contra os trabalhadores. Não adianta achar que 40 anos de contribuição é normal. Isso é escravidão. Escravizar o trabalhador novamente para trabalhar até morrer e não ter direito à aposentadoria”, critica o sindicalista. 

Um manifestante está vestido de morte  para protestar também contra a venda Companhia Energética do Piauí (Cepisa) pelo governo federal. "Senhor presidente,  o senhor não pode vender os bens públicos", diz a mensagem colocada no caixão.

Fotos: Assessoria de Imprensa/Sindicato dos Bancários

O presidente da CUT-PI, Paulo Bezerra, disse que os trabalhadores não vão desistir de lutar contra a reforma. Para ele, o texto terá dificuldade para ser aprovado porque, segundo ele, a sociedade já compreendeu que as mudanças previdenciárias trazem prejuízos à população. 

“O governo tem votos para aprovar, sim. O que o governo não tem nesse momento é a credibilidade da população e os deputados estão preocupados com reeleição. A população está determinada a impedir que essa reforma aconteça e hoje é um pontapé nas manifestações”, analisa Paulo Bezerra.  

O processo de votação da Reforma da Previdência deve iniciado nesta semana na Câmara dos Deputados.

 

Izabella Pimentel
[email protected] 

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