Marcelo Castro manda recado sobre vaga de vice: “MDB fala manso, mas fala firme”

O presidente estadual do MDB, Marcelo Castro, mandou um recado para os partidos que compõem a base aliada e estão de olho em uma vaga na chapa majoritária: “o MDB fala manso, mas fala firme”. Na prática, o parlamentar disse que seu partido não vai abrir mão tão fácil da vaga de vice do governador Wellington Dias e, para que isso não aconteça, fará inúmeros argumentos para levar a melhor.

“Eu tenho sempre o cuidado de não parecer que isso seja uma imposição e também não parecer que é uma chantagem. O MDB fala manso, mas fala firme e decidido”, afirmou durante entrevista à TV Cidade Verde, ressaltando que seu partido joga limpo.

“A posição do MDB é clara, transparente. O MDB está jogando limpo, com lealdade. Desde sempre o MDB diz que não pode ficar fora da chapa majoritária. Nós temos sólidos argumentos e vamos para a mesa de negociação com essa reivindicação de ocupar a vice e com os argumentos para o MDB ter direito a essa vaga. Em 2014 era uma realidade, agora é outra. Temos muitos partidos e o certo é cada um ficar com uma vaga, essa é a maneira mais racional. A definição ocorrendo logo traria uma calma e diminuiria a ansiedade”, declarou.

Para Marcelo Castro, quem for para a mesa de negociação deve ir preparado para avançar ou ceder. “Não tenho a menor dúvida que o MDB está muito melhor posicionado do que os outros. Digo isso pela importância eleitoral e política. Temos um senador, dois deputados federais na prática, sete deputados estaduais e então vamos com muita musculatura reivindicar aquilo que nós achamos que é direito do partido. Quem vai para uma mesa de negociação vai para negociar, o nome já diz. Negociar é avançar, é ceder, conciliar, é compor e tem que ser o espírito que todos os partidos devem ter”, declarou.

Foto: Wilson Filho

Chapinhas

Outra polêmica instalada na base aliada é em relação as chamadas chapinhas. Hoje, o MDB bateu o martelo de que não aceitará o lançamento de chapas proporcionais puras, caso o partido esteja na chapa majoritária.

“Eu defendo que quem faz parte da chama majoritária não deve impor chapa proporcional aos outros e deve submeter a maioria. Se for assim, fica desequilibrado”, finalizou.