Jornalista Júlio César Macedo Galvão (foto:arquivo pessoal)
Atualizada às 10h29
Desde 2006, a família do jornalista Júlio César Macedo Galvão aguarda a decisão do julgamento de Everardo Ralfa de Sousa, acusado de matar o jornalista em um acidente de trânsito, na zona Sul de Teresina. O Tribunal do Júri Popular acontece nesta segunda-feira (23).
Everardo foi denunciado por homicídio qualificado. Em setembro de 2006, a defesa requereu, preliminarmente, a incompetência do juízo, tendo em vista que se trata de crime culposo, decorrente de acidente de trânsito, e que o laudo do exame de perícia seria nulo por não pormenorizar as circunstâncias do acidente.
Também em setembro de 2006, em interrogatório, o acusado apontou “que a acusação que lhe foi feita é verdadeira em partes”. Ele disse que não conhecia a vítima e as testemunhas, e estava em uma velocidade compatível com a avenida, que na época era de 60 km/h. Em seu depoimento, afirmou ainda que tentou desviar do carro do jornalista, mas não conseguiu.
Carro do jornalista (foto: arquivo pessoal)
O Caso
Everardo retornava do conjunto Saci, zona Sul, onde estava assistindo a um jogo da Copa do Mundo, quando colidiu com o carro do jornalista.
Everardo bateu na traseira do carro de Júlio. O acidente ocorreu no dia 23 de junho de 2006, na Avenida Henry Wall de Carvalho, próximo a uma fábrica de biscoitos.
O Gol foi arrastado por cerca de 50 metros. Everaldo fugiu e não prestou socorro à vítima. Júlio foi levado a uma clínica de urgência com ferimentos graves e, em seguida, internado na UTI do Hospital São Marcos. Júlio morreu no dia 27 de junho de 2006.
Carlienne Carpaso
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