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Timon diz que tem 5 ortopedistas para atender população

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A Prefeitura de Timon informa que o município tem cinco ortopedistas atendendo regularmente a população, mas que os casos de média e alta complexidade são encaminhados para Teresina e Caxias-MA. As informações foram dadas após o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina, Sílvio Mendes, reclamar da demanda nos hospitais da capital por pacientes do interior e da cidade maranhense em uma entrevista à TV Cidade Verde.  

Segundo a nota, os médicos atendem regularmente a população, sendo três no Hospital do Parque Alvorada (HPA), um na Policlínica e um no Centro Especializado em Reabilitação Maria do Carmo Neiva e que somente em 2017, foram realizadas mais de cinco mil consultas ortopédicas e 17 mil exames de raio-X, além de engessamentos, imobilização e atendimento ambulatorial.

“Apenas os casos mais graves, média e alta complexidade, são encaminhados para o Hospital de Urgência de Teresina e para a macrorregional de Caxias, protocolo que faz parte de um decreto de 2011, no qual o Ministério da Saúde permite aos municípios pactuarem procedimentos de média e alta complexidade com outros municípios. Teresina recebe R$ 730 mil reais todos os meses, sendo R$ 330 mil do Estado do Maranhão e R$ 400 mil do Ministério da Saúde, para cobrir esses procedimentos”, especifica a Prefeitura.

O Município destaca ainda que o Sistema Único de Saúde, oferece atendimento universal, baseado na distribuição da população no território do país, e não na divisão política entre estados. “Por essa mesma lógica, para alguns procedimentos médicos, Timon também atende brasileiros de outros municípios, como Parnarama e Matões”, afirma.

Veja nota na íntegra: 

O Presidente da Fundação Municipal de Saúde de Teresina, Silvio Mendes, em entrevista à TV Cidade Verde, fez críticas ao município de Timon, afirmando que este não possui sequer um ortopedista, o que acarreta sobrecarga para o sistema público da capital piauiense. Em respeito ao cidadão timonense, cabe esclarecer o seguinte:

Timon conta com cinco ortopedistas atendendo regularmente a população, sendo três no Hospital do Parque Alvorada (HPA), um na Policlínica e um no Centro Especializado em Reabilitação Maria do Carmo Neiva.
 
Somente em 2017, foram realizadas mais de 5 mil consultas ortopédicas e 17 mil exames de raio x, além de engessamentos, imobilização e atendimento ambulatorial. Apenas os casos mais graves (média e alta complexidade) são encaminhados para o Hospital de Urgência de Teresina e para a Macrorregional de Caxias, protocolo que faz parte de um decreto de 2011, no qual o Ministério da Saúde permite aos municípios pactuarem procedimentos de média e alta complexidade com outros municípios. Teresina recebe R$ 730 mil reais todos os meses, sendo 330 mil do Estado do Maranhão e 400 mil do Ministério da Saúde, para cobrir esses procedimentos.
 
Essa é a lógica do SUS – Sistema Único de Saúde, que oferece atendimento universal, baseado na distribuição da população no território do país, e não na divisão política entre estados. Por essa mesma lógica, para alguns procedimentos médicos, Timon também atende brasileiros de outros municípios, como Parnarama e Matões.
 
Evidentemente, é do conhecimento de todos que persistem carências de financiamento e severas limitações orçamentárias, a despeito da União, Estados e Municípios investirem R$240 bilhões por ano no setor da saúde.
 
Em todos os fóruns do setor, o Governo do Maranhão, assim como a Prefeitura de Timon, tem atuado para garantir que Teresina receba e, se possível, amplie os recursos da compensação financeira pelo atendimento das cidades maranhenses mais próximas.
 
Teresina e Timon, atuando em parceria, têm lutado para melhorar o atendimento da população, valorizando com gestão séria os limitados recursos que recebem.

 

Da redação
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