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Sasc fará revisão de cadastros para evitar cortes do Bolsa Família

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Em todo o Brasil, mais de 392 mil famílias deixarão de receber o Bolsa Família a partir deste mês de maio. No Piauí ainda não se sabe exatamente quantas deixaram de receber o benefício do governo federal, mas a assistente social da Secretaria de Assistência Social do Estado, Luciana Evangelista, afirmou nesta quinta-feira (3) que algumas podem voltar receber o auxílio.  

Os números dos cortes no Bolsa Família foram anunciados pela Ministério do Desenvolvimento Social esta semana, logo após ter sido anunciado um reajuste de 5,67% no Bolsa Família. Luciana Evangelista deixa claro que será feita uma pesquisa para saber quais as inconsistências encontradas em cada um dos beneficiários e principalmente, e o que pode ser feito, em nível de atualização cadastral, para que não sejam cortados.

“Podem voltar a receber o benefício, no entanto, faz-se necessário uma pesquisa para ver que dados são esses que não bateram, o que foi que aconteceu para que elas fossem retiradas como beneficiárias do bolsa família. A secretaria foi acionada no sentido de que faça essa pesquisa para a gente saber a principio, quantas famílias, quem são essas pessoas. A gente pede primeiro a todos tranquilidade para a gente poder fazer esse trabalho, para constatar que dados são esses, para depois a gente conversar diretamente sobre os que não bateram dentro dessas necessidades, dessas bases”, esclareceu.

De acordo com ela, os cortes foram feitos depois de constatadas irregularidades nos cadastros. “Agora, com certeza, são irregularidades que a Controladoria Geral da União detectou e por conta disso, fazem o corte do benefício. Vamos trabalhar para amenizar essa situação. Agora a gente não sabe o impacto disso para o Piauí e quantas serão atingidas”, explicou.

Além disso, ela conta que o corte é comum de acontecer porque os dados estão constantemente sendo revistos pelo governo federal e que outras famílias podem vir a receber as parcelas, caso algumas sejam realmente extintas.

“É o mais comum acontecer, porque geralmente essa base de dados, ela é muito bem feita, cheia de detalhes, e depois de analisadas todas, tem fro contatado que será feito o corte a determinada família, aí sim, há o período em que é analisado se outras famílias podem substituir”, finalizou. 

 

Lyza Freitas
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