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Bombeiros acham corpo em escombros de edifício em SP

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Foto: Corpo de Bombeiros de SP/Divulgação

Bombeiros encontraram um corpo nos escombros do edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou após incêndio no Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo, na tarde desta sexta-feira (4). O corpo tinha tatuagens e usava um cinto de salvamento, informou o Corpo de Bombeiros.

A perna da vítima foi localizada próximo do local onde Ricardo Pinheiro estaria. O restante do corpo segue soterrado. Ainda não se sabe, porém, quem é a pessoa. 

Os bombeiros trabalham oficialmente com seis vítimas desaparecidas:

  1. Ricardo Pinheiro - morador que caiu quando era resgatado;
  2. Selma Almeida da Silva - moradora;
  3. Welder - de 9 anos, filho de Selma;
  4. Wender - de 9 anos, filho de Selma;
  5. Eva Barbosa Lima - 42 anos;
  6. Walmir Sousa Santos - 47 anos.

Segundo o major Max Mena, que atua nas buscas, um dos cães farejadores localizou o cadáver na quinta (3). "A cadela sinalizou o local ontem. Equipes de buscas iniciaram trabalhos minuciosos. Hoje, após 22 horas, conseguimos encontrar o primeiro corpo."

As buscas se concentraram perto de parede de igreja Luterana atingida no desabamento do prédio. Mais cedo, os bombeiros acharam roupas em meio aos escombros.

 Foto: Reprodução/TV Globo

Questionado se acredita encontrar alguma das vítimas com vida, respondeu: “Se eu não acreditasse, não seria bombeiro”.

A montanha de entulho nos escombros do prédio chega a 15 metros de altura. Mais de 40 homens passaram a madrugada trabalhando nas buscas. Cinco máquinas auxiliam na retirada dos escombros, como retroescavadeiras e um trator.

Desaparecidos

Além do Ricardo, que quase foi resgatado e foi registrado caindo do prédio, Selma e seus filhos gêmeos, agora, as equipes buscam Eva Barbosa Silveira, de 42 anos, e seu marido, Walmir Souza Santos, de 47. Eles estavam no oitavo andar do prédio.

Na quinta-feira, as irmãs Edivânia da Silveira e Vaneide buscavam informações sobre a mãe, Eva Barbosa da Silva. Eva e o marido, Walmir Souza, moravam no prédio e não foram vistos desde o desabamento.

“Eu penso que ela está aí, porque eu deixei ela aí. Ou então, se alguém tentou salvar ela, fui no hospital e não achei”, diz Evaneide.

Foto: Arquivo Pessoal

Fonte: G1

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