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Presidenciável Aldo Rebelo defende política pública para preço do diesel

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O presidenciável Aldo Rebelo, pré-candidato à presidência da República pelo Solidariedade, concedeu entrevista à TV Cidade Verde nesta sexta-feira (25). Aldo Rebelo, ex-ministro nos governos de Dilma Rousseff e Luís Inácio Lula da Silva, falou sobre diversos temas. Confira a entrevista completa no vídeo acima. Ele também criticou a agenda politicamente correta, e defendeu o nacionalismo “que o Brasil deveria dar maior importância”. O ex-ministro esteve ontem em Parnaíba (PI)

Diesel

A relação entre Petrobras, Governo Federal e as manifestações dos caminhoneiros também foi comentado pelo presidenciável.  “É um absurdo que no Brasil, que tem 70% do seu transporte ligado ao diesel, nós não temos transporte ferroviário e marítimo, o preço dele deve ser decisão pública”; não pode deixar a preço de mercado, o “Brasil deve pelo menos deixar o preço do diesel passar por política pública, e deixar só a gasolina a preço do mercado”.

Inflação e impostos 

Outro ponto discutido foi o crescente valor das mercadorias repassadas ao trabalhador, que está a cada dia mais “insustentável”. “Tem gente catando lenha porque não consegue pagar um botijão de gás, tem gente comprando parcelado porque não tem como pagar à vista um botijão de R$ 70”, exemplificou o pré-candidato.


Segurança Pública

O ex-ministro alertou que “o bandido perdeu o medo da polícia”, e que a segurança pública no país está uma calamidade. Ele lembrou que anos antes as pessoas podiam sair de casa e voltar a qualquer hora porque a segurança pública não era um problema. Aldo Rebelo ressaltou ainda que o gasto bilionário com a intervenção militar no Rio de Janeiro não é uma solução. Para ele, é necessário equipar e melhor capacitar, com treinamento mais eficaz, a Polícia Civil e Militar para combater os crimes comuns.


Previdência Social

Sobre a Previdência Social, Aldo Rebelo lembrou que liderou a proposta da reforma no governo Lula, e defendeu que o tema precisa ser debatido em qualquer governo. No entanto, ele rebateu que a proposta não pode começar pelo trabalhador rural, que ganha um salário mínimo, “tem que começar por quem recebe acima do teto, pois a proposta é reduzir as desigualdades”, e não aumentar ela entre os mais ricos e pobres.

 

 

Carlienne Carpaso
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