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Fábio Novo sugere formação de vários blocos em chapa governista

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Foto: Lyza Freitas/ Cidadeverde.com

O deputado estadual Fábio Novo (PT) defendeu que o PT continue mantendo suas vagas. O posicionamento pessoal de Fábio Novo é de que os partidos, sabendo do fim das coligações proporcionais em 2020, já devem a partir destas eleições, trabalhar nesta perspectiva. 

O parlamentar salientou em entrevista ao Jornal do Piauí desta quinta-feira (31) que também continuará defendendo a vaga da senadora Regina Sousa à reeleição. Ou seja, para ele o PT não deve ceder nem em relação a formação de chapa proporcional nem quanto a vaga da senadora na chapa. Fábio Novo adiantou que a solução pode ser a formação de vários blocos. 

“Vamos estudar se isso é possível, então não tem prejuízo nem o MDB nem pro PP, nem pros outros partidos”, declarou. De acordo com ele, o PT não quer prejudicar nenhum partido, mas também não quer ser prejudicado. “É um momento que a gente tem que ter serenidade, tem que conversar bastante”. 

Fábio Novo afirmou que “o momento agora é de fazer conta” e que “todo partido quer pelo menos manter o que tem ou ampliar”. “O problema é que quando a gente faz as contas, os candidatos do MDB têm uma faixa de votos muito maior do que a dos outros partidos”.=, disse justificando o porque de os petistas não concordarem com uma coligação com o MDB.

O petista lembrou que na eleição passada o PT teve votos suficientes para manter seus cinco deputados estaduais,  que conseguiu votos suficientes para isso, mas uma coligação, na hora das contas, terminou prejudicando o PT. “Se tivéssemos saído sozinhos, os votos que tivemos tinham mantido os cinco deputados. Nós tivemos votos suficientes e elegemos os nove deputados daquela coligação, só que dos nove mais votados que foram eleitos, haviam somente três do PT, então nós predemos duas vagas”, afirmou o deputado.

“Os partidos precisam se preparar para uma nova realidade, porque o Congresso nacional aprovou que a partir de 2020 não tem mais coligação proporcional. Significa dizer que cada partido vai ter que se reorganizar para atrair mais lideranças, mais pessoas, porque vai vir o fortalecimento natural das siglas. Ora, se já sabemos que vai ser fim das coligações proporcionais, o PT, que sempre defendeu o fim das proporcionais”

Nesse momento, segundo Fábio Novo, há 18 nomes que vão concorrer a deputado estadual pelo PT. "Se a gente for para um chapão, vamos ter que causar um problema interno para o PT, porque ninguém vai para um chapão colocando 18 nomes. Vamos ter que reduzir pelo menos pela metade. Olha a confusão dentro do PT, aí quando for lá em 2020, o PT, que teve que reduzir as candidaturas, agora a gente precisa ter 30. Não é contraditório?”   

Segundo o deputado, nunca foi tratado sobre o PT ganhar a presidência da Assembleia em todas as conversas que ele teve sobre as eleições deste ano. E em relação ao partido ceder à formação de chapa proporcional para manter a vaga ao Senado da senadora Regina Sousa, Fábio Novo diz que ela tem o direito de pletear reeleição por ser “decente, íntegra e limpa” na sua função. 

“Eu não posso negociar a presidência da Assembleia Legislativa, que eu não sei quais os deputados que vão ser eleitos em outubro. Só posso falar de presidência da Alepi depois da eleição, quando eu souber sobre quantos deputados forem eleitos. Eu vou defender, como líder do partido na Alepi, que o PT mantenha os espaços que têm. Quanto a reeleição da Regina, vou brigar para que seja candidata, claro que vou”.

 

Lyza Freitas
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