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Folga de 12 dias na Copa mira crescimento físico, mas irrita palmeirenses

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Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

 

LEANDRO MIRANDA
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

Desde que o Palmeiras anunciou que o elenco teria uma folga de 12 dias durante a Copa do Mundo, começando depois da partida contra o Flamengo, em 13 de junho, muitos torcedores têm reclamado nas redes sociais e cobrado um período maior de treinos para a equipe. A intenção do clube ao traçar esse planejamento, no entanto, é possibilitar que os jogadores voltem a ter um crescimento físico depois de um semestre muito intenso de jogos.

Na avaliação interna palmeirense, o calendário extremamente apertado de 2018 e a pré-temporada mais curta por causa da Copa do Mundo têm cobrado seu preço na parte física. Para a manutenção do desempenho atlético dos jogadores, o departamento de fisiologia e a comissão técnica entenderam que um período maior de descanso era necessário, atendendo a um princípio do treinamento esportivo chamado "supercompensação".

De acordo com esse princípio, após um período de esforço intenso (fadiga), o corpo começa a recuperar o que foi perdido (compensação) e, com um maior descanso, entra na fase de supercompensação, quando supera o nível atlético inicial. A intenção da folga durante a Copa é permitir que os atletas entrem nesse processo e se reapresentem em melhor forma no dia 26 de junho, o que também refletiria nos aspectos técnico, tático e psicológico.

Depois do recesso de 12 dias, o Palmeiras vai viajar para disputar jogos na América Central. O time fará duas partidas em um torneio no Panamá, contra Club Deportivo Árabe Unido (30 de junho) e Independiente de Medellín (4 de julho), e depois vai à Costa Rica para enfrentar o time local Alajuelense. A volta ao Brasileirão acontece no meio da terceira semana de julho, contra o Santos.

Até a parada da Copa, porém, a equipe alviverde ainda tem mais cinco partidas pelo campeonato nacional. A próxima parada acontece neste sábado (2), às 21h (de Brasília), contra o São Paulo no Allianz Parque. Com duas derrotas seguidas no Brasileiro, o técnico Roger Machado admitiu um momento de "turbulência", e a equipe chega pressionada para o clássico com os tricolores.

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