O governador Wellington Dias se reuniu nesta quinta-feira (09) com o presidente do Banco Mundial no Brasil, Martin Raisser, na sede da instituição, em Brasília.
Durante o encontro, o chefe do executivo piauiense apresentou o cronograma de metas estabelecidas, junto ao Banco Mundial, referente às obras e aplicações financeiras, frutos de contrato de empréstimo realizado pelo Estado junto ao banco.
O contrato, celebrado em 2015, prevê a aplicação de R$ 1,1 bilhão em iniciativas voltadas para as áreas da educação, saúde, infraestrutura e agricultura familiar.
“Nós estamos entregando, após as eleições mais de 6 mil títulos de posse de terra para agricultores familiares, além de investimentos na área da saúde. Discutimos também a necessidade de uma sede, uma unidade de saúde, onde possa ser oferecido serviços especializados na região de Picos. A meta é trabalhar na Unidade de Pronto Atendimento que lá existe e onde já temos instalações prontas”, destaca o governador Wellington Dias.
Em Brasília, o governador esteve também com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, para tratar da liberação de recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE) que estariam retidos pela União. Segundo o governador, só o Piauí tem R$ 270 milhões para receber.
"Estamos fazendo visitas a todos os ministros em cima de duas pautas, uma delas é encontrar através dos líderes de todos os poderes e níveis de governo, uma saída para o Brasil. Nesse caso uma ação para desbloquear 14 bilhoes reais que pertencem aos estados e que a Uniao bloqueou. 270 milhões pertencem ao Estado. Nós queremos esse desbloqueio", disse o governador.
Wellington Dias lembrou ainda da partilha de recursos oriundos da DRU (Desvinculação de Receitas da União). A DRU permite o governo federal usar de forma livre um percentual de tributos vinculados por lei.
"No caso da DRU são 800 milhões por ano que o Piauí tem direito. O ministro Lewandowski conhece a matéria e nós estamos buscando apoio", afirmou.
Finisa 1
O governador também se reuniu com a Caixa para tentar liberar a 2ª parcela do empréstimo Finisa 1. A primeira parte foi paga em agosto de 2017, no valor de R$ 307 milhões, dinheiro usado pelo Estado para pagamento de várias obras. Já a segunda parcela, no valor de R$ 300 milhões não foi liberada porque a Caixa alegou que estava analisando a prestação de contas referente à primeira parcela.
"Tivemos uma agenda com a caixa econômica onde tratamos da parcela do finisa 1 que é o priimeiro contrato. Aplicamos a primeira parcela e pedimos a liberaão da segunda", disse.
Flash Yala Sena
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