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Regina diz que rejeita comparações e responderá preconceito na justiça

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A senadora Regina Sousa, candidata a vice na chapa do governador Wellington Dias (PT), garantiu nesta sexta-feira (PT) que o senador Ciro Nogueira terá que saber conviver com "cara feia", mas que o PT trabalhará para a reeleição do Progressista. A candidata ressaltou ainda que pedirá voto para a chapa, que responderá os preconceitos na justiça e ainda fez um desafio durante a entrevista no Jornal do Piauí: "Duvido que tem alguém que tenha mais base social do que eu". 

Regina Sousa garantiu que não se preocupa com comparações e que base social não reflete em pesquisa eleitoral. 

Durante a entrevista, ela criticou o sistema político. “O sistema político nesse país é esdrúxulo. Daquele Congresso não sai reforma. Não significa que eu tenha mudado de opinião. Inventaram uma pedalada para tirar a Dilma. O sistema político brasileiro é uma aberração”, disse a senadora em entrevista ao Jornal do Piauí, da TV Cidade Verde.

Regina disse que não se apaga mágoas tão rápido e admite que o PT tem restrições com Ciro Nogueira. “Não é questão de se sentir à vontade. Eu peço voto pra chapa. O partido tem restrições. Vão ter caras feias e ele terá que conviver com isso”, declarou.

A candidata a vice evitou a falar nos ataques que vem sofrendo nas redes sociais e disse que vai buscar à justiça. “Aquilo que é pra ir pra justiça eu vou. Estou lá dando print. Não vou falar mais sobre preconceito. Meu trabalho é reconhecido. Estou entre os 10 melhores senadores e segunda vou receber meu prêmio”, disse.

A senadora apontou na entrevista o que ela acredita ser o principal entrave para a campanha do governador neste momento: a greve dos professores.

“Dificuldades todos os governos estão tendo. Todo mundo sabe da crise que o país vive. Em termo de repasses está ruim. São 100 milhões de déficit. Sei que as pessoas reclamam de atraso, mas o grande problema é a questão dos professores. Não tem como continuar em greve. Ele (governador) tem que se debruçar sobre isso. Com os professores parece que teve uma parada nas negociações. Não pode ficar eternamente em greve. Eu considero o principal problema para resolver”, destacou.

Foto: Catarina Malheiros

 

Hérlon Moraes e Yala Sena
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