Fotos: Wilson Filho
Daniel Mendes, da Semar, promotora Denise Aguiar e Fabiano Pessoa e Valber Diniz, representantes do Ibama.
A queima do lixo ainda é a principal causa de incêndios nas zonas rural e urbana de Teresina. O alerta é do Ministério Público Estadual e Ibama durante reunião na manhã desta quarta-feira (22).
No ano passado, dados da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semam) apontaram que de julho a dezembro foram 1484 focos de calor em Teresina, sendo que os meses de setembro e outubro tiveram um aumento substancial em relação aos outros meses.
De acordo com a promotora Denise Aguiar, as pessoas ainda têm essa cultura de juntar o lixo e atear fogo.
"Nossa meta é evitar totalmente a queima do lixo, proibir mesmo, mas a educação das pessoas ainda é de querer acabar com o lixo através da queima e isso causa danos a saúde e ao patrimônio, porque ele pode descontrolar, principalmente se for num dia muito quente", destacou.
Dentro do projeto Corta-Fogo, a equipe do MP, Ibama, Semar e Bombeiros estão indo nas comunidades rurais que detectaram maior incidência de focos de calor no ano passado para fazer uma campanha educativa e prevenir as queimadas.
As localidades Cerâmica Cil, Soinho, Santa Teresa e Taboca do Pau Ferrado são as visitadas pela equipe para fazer uma campanha educativa.
"Nosso objetivo é conscientizar as pessoas que não pode queimar o lixo e aos agricultores fazer a queima controlada, porque nas nossas reuniões a gente percebe que as pessoas não sabem que tocar fogo em lixo é crime, que inclusive tem lei municipal que proíbe. Por isso é importante a campanha educativa", destaca Fabiano Pessoa, analista ambiental do Ibama.
Flash Caroline Oliveira
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