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Tentativa de homicídio contra vereador foi pistolagem; DHPP assume caso

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O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) assumiu, nesta segunda-feira (17), a investigação da tentativa de homicídio contra o vereador de Cristalândia do Piauí, Eugênio Santos da Silva, em janeiro deste ano.

O coordenador do DHPP, delegado Francisco Costa, o Baretta, diz que o caso se trata de crime de pistolagem. A vítima foi alvejada com sete disparos de arma de fogo e em decorrência dos tiros perdeu a visão de um dos olhos. 

"O vereador tinha problemas com a família da ex-esposa, mas também teria desafeto por outros problemas que nós vamos investigar para realmente apontar com clareza de detalhes quem foi que atirou e quem mandou atirar. Não temos dúvidas de que lá não foi um assalto e sim um crime de pistolagem, um crime de encomenda a mando de alguém", disse o delegado acrescentando que o conflito com a família da ex-esposa teria começado após ela ter se suicidado dentro de casa. 

Na semana passada, Eugênio Santos foi ouvido no DHPP e repassou detalhes do crime. Além de vereador, ele agenciava uma banda de forró e foi justamente com o pretexto de contratar o grupo musical que os suspeitos conseguiram adentrar a casa onde estava a vítima. 

"Eles chegaram na casa da mãe do vereador dizendo que queriam contratar a banda para tocar em Formosa do Rio Preto, na Bahia. Quando ele foi puxar a cadeira, anunciaram um assalto, mas foram logo atirando. Ele caiu ao receber os primeiros tiros e o segundo indivíduo deu mais tiros com uma escopeta. Eles foram para matar. Não tem história de assalto. Foi um crime de pistolagem. O crime ocorreu em Cristalândia, mas pode ter sido planejado em uma cidade baiana ou até no Distrito Federal", explica o coordenador do DHPP. 

Em depoimento, o vereador disse ainda que estaria recebendo ameaças de morte.

"Ele perdeu a visão de um dos olhos e vai precisar passar por outros procedimentos cirúrgicos na região do pescoço. Ele disse também que vem recebendo ameaças e, inclusive, já registrou a ocorrência. Estamos no caso e temos duas linhas de investigação. O caso não está difícil de ser resolvido", finaliza o delegado Francisco Costa. 

 

Graciane Sousa
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