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O candidato a governador, senador Elmano Férrer (Podemos), se diz preocupado com a situação financeira e de gestão do Piauí. Elmano afirma que há falta de planejamento e que como prefeito de Teresina teria mostrado que é possível fazer melhor.
“Vivemos em um momento muito delicado em nosso estado. Estamos em último lugar em termo de gestão. Isso é muito triste do ponto de vista financeiro, de desenvolvimento, da qualidade de ensino e da qualidade da saúde. Nós temos as soluções. Com dados concretos, essa estrutura existente hoje eu modificarei em um primeiro ato, porque do jeito que está é insustentável”, analisou.
Como governador do Piauí, Férrer destacou que sua administração será diferenciada pelo fato de selar um compromisso com gente e que por isso, representa a mudança. Para a área da saúde, ele prometeu retomar o Ambulatório do Trabalhador e instalar nos dez hospitais regionais do estado.
“O interior do estado tem 10 hospitais regionais, nove sub regionais e na capital temos seis hospitais de referência. Colocarei nesses hospitais, se eleito, diretores com formação técnica para administrá-los. Com os recursos disponíveis no orçamento, prometo que em 120 dias, só com gestão e planejamento, eu colocarei em funcionamento os hospitais regionais, sobretudo, colocando em cada um deles o Ambulatório do Trabalhador, para atender quem trabalhar o dia todo, ação está que fizemos à época como prefeito de Teresina”, declarou.
Questionado sobre como resolverá a crise hídrica vivida pelo pelos municípios no semiárido do estado, Elmano apresentou o projeto da Adutora do Sertão que encontra-se em fase de elaboração.
“Nós temos o maior aquífero cabeça no Vale do Gurgueia, entre Eliseu Martins e Cristino Castro. Desde que assumimos no Senado, venho lutando pelo projeto chamado Adutora do Sertão, projeto este ao qual me orgulho muito e que consiste em levar água vinda desse maior lençol aquífero para 51 municípios. O estudo de viabilidade desse projeto já está bem adiantado, e eu o vejo como uma das soluções para esse problema da crise hídrica”, finalizou.
Lídia Brito
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