A pequena Rebeca Eloá é portadora de cardiopatia congênita. A má formação no coração foi percebida logo que ela nasceu, há dois meses. Desde então, a bebê luta pela sua sobrevivência permanecendo internada em enfermaria neonatal enquanto o Estado não consegue encaminhá-la para realização de cirurgia.
A família de Rebeca está aguardando o surgimento de uma vaga de UTI em outro Estado, já que no Piauí esse tipo de cirurgia em paciente com cardiopatia congênita não é realizada. Médico chegaram a prever que Rebeca não sobreviveria mais de 60 dias, caso não realizasse o procedimento cirúrgico.
"A gente entrou com um processo para vaga. Estamos aguardando há mais de um mês e o problema dela é urgente. Isso me deixa revoltada, constrangida e com um sentimento ruim. Eu saber que ela tem um problema e eu não eu não conseguir fazer nada é uma coisa ruim", lamenta a mãe de Rebeca, a operadora de Telemarketing, Rochenna de Moura.
A secretaria estadual de Saúde informa que a paciente está direcionada para o Hospital do Coração de Messejana, no Ceará, mas aguarda surgir vaga em UTI. A Sesapi espera que a transferência aconteça o mais breve possível.
Izabella Pimentel
Com informações do Notícia da Manhã
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