A Agespisa informa que é contrária à lei aprovada pela Assembléia Legislativa que autoriza os usuários a instalarem eliminadores de ar. Estudos técnicos têm mostrado que os aparelhos são ineficientes e ainda colocam em risco a qualidade da água.
Laudos técnicos deixam claro que, além de ser ineficiente na eliminação de ar das tubulações, o aparelho provoca a contaminação da água em situação de alagamentos ou inundações. Isto pode acontecer por causa dos orifícios contidos nos equipamentos. Em Teresina, o risco de contaminação é grande por causa da carência de obras de drenagem.
“A aprovação dessa lei, pela Assembléia Legislativa, induz parte da nossa clientela a uma despesa inútil que pode provocar risco à saúde pública”, ressaltou o presidente da Agespisa, Merlong Solano.
Um dos estudos que identificaram a ineficiência e o risco dos eliminadores de ar foi feito pela Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais. Depois de avaliações minuciosas, os técnicos concluíram que o eliminador de ar não registra diferença significativa nos volumes medidos de água.
Outra conclusão foi que a facilidade de abertura do eliminador de ar torna o padrão de ligação vulnerável, com possibilidade de contaminação. Um parecer técnico da Fundação Nacional de Saúde também desaprova o aparelho porque põe em risco a saúde da população, uma vez que coloca um ponto de abertura na rede de distribuição de água, propício às doenças de veiculação hídrica.
Redação
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