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Testemunhas faltam e audiência de PM suspeito de homicídio é suspensa

A audiência de instrução sobre o homicídio cometido supostamente pelo soldado da Polícia Militar Ivaldo Silva Filho teve que ser suspensa. O Ministério Público pediu a suspensão porque duas testemunhas consideradas fundamentais faltaram à sessão na 1º Vara Criminal do Tribunal de Justiça, nesta sexta-feira (14). 

O soldado Ivaldo é suspeito de assassinar o jovem Cosme Damião dos Santos Neto, 21 anos, em outubro de 2017. O rapaz estava na porta de casa, na região do Grande Dirceu, quando foi alvejado com três tiros. Na ocasião, a mãe da vítima tentou defendê-lo e foi baleada. Mesmo ferida, a mulher conseguiu tomar as chaves da motocicleta que o PM conduzia, supostamente apreendida pela Polícia Civil. 

Hoje a mãe da vítima foi ouvida. O promotor Régis Marinho informou que o depoimento dela “preencheu todos os requisitos” para que o PM seja considerado o autor do homicídio. “Depoimento dela preencheu todos os requisitos da incriminação imputada ao acusado pelo Ministério Público na denúncia. Ela conta que, de supressa, Ivaldo chegou a porta da sua casa numa motocicleta, sacou revolver disparando três vezes conta Cosme. Na defesa do filho, ela  se agarrou ao Ivaldo que atirou no seu peito”, conta o promotor. 

Na época do crime, o coordenador da DHPP, Francisco Costa, o Baretta, suspeitava  que a morte de Damião se tratava de crime de pistolagem. A vítima era processada por roubo e monitorado por tornozeleira eletrônica

Na audiência de hoje seis das oito testemunhas do caso foram ouvidas. “Um irmão do Cosme não pode comparecer e uma testemunha importantíssima mudou-se e precisamos saber do novo endereço dela”, explica o promotor Regis. 

O acusado será ouvido na próxima audiência, que ainda não tem data para ser realizada. Por enquanto o policial permanece preso. A defesa solicitou soltura e o juiz pediu ao MP que se manifestasse sobre. 

Policial Ivaldo e o jovem Cosme.Foto:reprodução 

“Eu preferi me manifestar por escrito para que possa analisar de forma mais apurada o pedido. Mas vou pela manutenção da prisão do acusado.  Há elementos suficientes para a pronúncia do acusado. Ele é acusado de crime de homicídio qualificado e de tentativa de homicídio qualificado contra a mãe da vitima fatal”, finaliza o promotor Regis.  


Izabella Pimentel
Com informações da Jornal do Piauí
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Tags: pmhomicídio