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Estudos comprovam que poluição do ar pode aumentar risco de autismo

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Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

Dois novos estudos descobriram uma associação entre níveis relativamente baixos de poluição do ar e risco de transtorno do espectro do autismo (ASD). Um estudo, publicado no JAMA Pediatrics, estudou 132.000 nascimentos em Vancouver, Canadá, de 2004 a 2009. Os pesquisadores concluíram que havia uma ligação entre a exposição ao óxido nítrico do escapamento do carro durante a gravidez e a maior incidência de ASD na infância.

O segundo estudo, publicado na Environmental Epidemiology, observou mais de 15.000 bebês nascidos na Dinamarca entre 1989 e 2013. Verificou-se que a exposição à poluição do ar durante os primeiros meses de vida e mais tarde também estava associada à ASD.

O estudo mostrou um pequeno aumento no autismo para crianças expostas antes do nascimento a um dos poluentes: o óxido nítrico. Embora seja um pequeno aumento, se grandes populações forem expostas, ainda poderá afetar muitas crianças.

De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) diagnosticar ASD pode ser difícil porque não há exame médico, como um exame de sangue, para diagnosticar os distúrbios. Os médicos analisam o comportamento e o desenvolvimento da criança para fazer um diagnóstico. Os cientistas estão trabalhando para criar testes médicos precisos que possam dizer se alguém tem esse distúrbio.

A maioria das crianças com atraso no desenvolvimento ou com incapacidades tem uma causa desconhecida, exceto por algumas que agora podem ser identificadas, como a síndrome de Down. A identificação de um diagnóstico médico específico acabará por levar à prevenção ou cura.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

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