Foto: Yala Sena / Cidadeverde.com
Quase 70% dos usuários do serviço de transporte individual de passageiros em Teresina aprova a regulamentação e fiscalização dos aplicativos disponíveis na internet. O dado foi revelado após pesquisa realizada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Semdec) que apontou que 69,9% dos usuários apoiam a fiscalização de sistemas como o Uber e a 99 Táxis, por exemplo.
A pesquisa foi realizada em março de 2018 e foi apresentada aos vereadores em meio aos debates na Câmara Municipal, que culminaram com a aprovação da lei que deve orientar a atuação do serviço na capital. Na semana passada, a Prefeitura encaminhou para as empresas um pedido de dados sobre o serviço prestado.
Foram entrevistados 369 usuários do sistema e destes 258 opinaram que gostariam de ter o transporte regulamentado. Outro dado relevante é que 80,2% dos usuários preferiam que o transporte feito por aplicativos fosse padronizado oferecendo a mesma qualidade de conforto e segurança. O aplicativo mais utilizado pelos entrevistados é o Uber com 327 usuários, representando 77,3% do universo da pesquisa. Seguido a este o 99POP táxi.
Os dados obtidos pelo Cidadeverde.com mostram ainda que a maior parte dos usuários são estudantes, sendo 35%. E a maioria dos entrevistados 50,7% tem de 18 a 25 anos. A pesquisa mostra também que 55% dos usuários optam pelo uso do táxi a noite. O horário menos procurado é o da tarde com apenas 10% de procura. Há ainda os que utilizam o transporte somente para emergências, cerca de 43,4%, seguidos aí de quem vai ou volta de eventos diversos, que são 38,2%.
Outro dado que chama a atenção é que 65,3% dos usuários do transporte público individual (táxis), usam o serviço várias vezes por ano. Número muito superior aos que usam diariamente que não passa dos 3,5%. A maior parte dos usuários são estudantes, sendo 35% e 50,7% tem de 18 a 25 anos.
Segundo Enéas Barros, coordenador de Turismo da Semdec a pesquisa foi encomendada pelo Sindicato dos Taxistas e executada pela secretaria.
Rayldo Pereira
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