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6 meses de exercício físico pode reverter o prejuízo cognitivo leve

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Foto: Pixabay/Cidadeverde.com

Uma nova pesquisa descobriu que um regime de exercícios aeróbicos de 6 meses pode reverter os sintomas de comprometimento cognitivo leve em idosos. O comprometimento cognitivo leve (CCL) é caracterizado por uma leve perda de habilidades cognitivas, como habilidades de memória e raciocínio. Uma pessoa com CCL pode achar difícil lembrar de coisas, tomar decisões ou se concentrar em tarefas.

Embora a perda de habilidades cognitivas não seja grave o suficiente para interferir nas atividades diárias, o CCL aumenta o risco de doença de Alzheimer e outras formas de demência. Novas pesquisas sugerem que pode haver uma maneira de reverter esses problemas cognitivos relacionados à idade. Os participantes incluídos na pesquisa eram sedentários no início do estudo. Eles tinham fatores de risco cardiovascular e relataram sintomas de CCL.

Os participantes seguiram a dieta das Abordagens Dietéticas para Parar a Hipertensão (DASH). A dieta DASH consiste em alimentos com alto teor de fibras e baixo teor de sódio, como frutas, verduras, nozes, feijões, grãos e carne magra, além de laticínios com baixo teor de gordura. Os pesquisadores dividiram os participantes em quatro grupos: um grupo fez apenas exercícios aeróbicos, outro aderiu à dieta DASH (sem qualquer exercício), outro se exercitou e adotou a dieta DASH e outro recebeu telefonemas educacionais relacionados à saúde.

Aqueles que se exercitaram o fizeram três vezes por semana em sessões de 45 minutos, incluindo exercícios de aquecimento seguido de caminhada, corrida ou ciclismo. O novo estudo revelou um aumento médio de 5 pontos nas habilidades de função executiva entre as pessoas que se exercitavam e faziam dieta, em comparação com aquelas que apenas faziam exercícios ou apenas faziam dieta.

A função executiva é a capacidade cognitiva que permite que uma pessoa planeje e organize ações direcionadas por objetivos, bem como enfoque e regulação do seu comportamento. Os pesquisadores não encontraram melhora significativa na memória.

O investigador principal explica que as pontuações da função executiva dos participantes eram, no início do estudo, equivalentes às de 93 anos, embora a idade cronológica fosse 28 anos mais jovem. No entanto, após 6 meses de exercício adicional, a pontuação média correspondeu àquelas de pessoas com 84 anos de idade, o que equivale a uma melhora de 9 anos na função executiva.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

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