O sistema prisional do Piauí convive com o problema da superlotação. Dos 2.500 presos que devem responder por crimes no Estado, cerca de 80% ainda aguardam a condenação na Justiça. Apenas 20% já tiverem seus processos analisados, que corresponde apenas a 500 criminosos.
Desembargador Edvaldo Moura, coordenador da Justiça Itinerante |
“Nosso objetivo é fazer esses julgamentos de forma mais intensa, dando mais celeridade aos processos. O Piauí tem muitos presos que já deveriam ter sido julgados, mas que ainda hoje aguardam uma decisão. Isso gera a intranqüilidade em que faz a Justiça do Estado e o sistema prisional”, afirmou o desembargador Edvaldo Moura, que supervisiona os trabalhos da Justiça Itinerante.
Um dos fatores que dificulta os julgamentos do Estado é a reduzida quantidade de magistrados para decidir sobre os processos. O Tribunal de Justiça teve concurso suspenso na 2ª fase por denúncias de irregularidades e aguarda a retomada da seleção. De acordo com o desembargador, há uma expectativa para que o concurso seja liberado até janeiro de 2009.
Záira Amorim
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