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Cada vez mais expostas a alimentos que, apesar de atraentes, são pouco nutritivos, muitas crianças travam a luta contra a obesidade infantil.  Segundo estudo recente da Federação Mundial de Obesidade, o número de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos que estão acima do peso deve pular de 220 para 268 milhões em menos de uma década. E, dentro dessa turma, a projeção é que cerca de 91 milhões será obesa. 

Por isso, a hora de combater essa questão é agora. Se nas escolas já há uma movimentação significativa na exclusão de alimentos gordurosos ou pouco nutritivos, como doces, salgadinhos, sucos com conservantes e refrigerantes da merenda; em casa o desafio pertence a cada família. 

Consequências

A obesidade na infância compromete a saúde. Pode-se diagnosticar problemas como diabetes tipo 2, hipertensão arterial e níveis altos de colesterol e triglicérides. Além disso, as crianças desenvolvem ainda problemas psicológicos. As piadas, a intimidação ou a rejeição por parte dos colegas podem levá-los a uma baixa autoestima  

Cuidados

O tratamento da obesidade é complexo e envolve várias especialidades da saúde. Não existe nenhum cuidado farmacológico em longo prazo que não envolva mudança de estilo de vida. Quanto maior o grau de excesso de peso, maior a gravidade da doença. 

Para crianças com obesidade instalada e risco de desenvolver outras doenças, a perda de peso é recomendada. O emagrecimento deve ser lento e constante, e os métodos são os mesmos adotados para adultos – ou seja, dieta saudável e pratica de exercícios. 

Alimentação

Se as crianças comem, é porque os pais compram determinados tipos de comidas. Por isso, é necessária a mudança de mentalidade geral na família. Investir em frutas, legumes e vegetais; optar por alimentos integrais aos refinados; evitar alimentos como bolachas ou pratos prontos (ricos em sódio, açúcar e gorduras); limitar o consumo de bebidas industrializadas; reduzir ou eliminar as idas a restaurantes do tipo fast food e servir porções adequadas, sem exageros devem fazer parte da lista.

 

Fonte: Estadão Conteúdo