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Leitura e escrita como ferramentas no cuidado com a saúde da mente

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Foto: reprodução internet

Em um século marcado por doenças como a depressão, o transtorno de ansiedade e a bipolaridade, consequência de cobranças da sociedade, pressões no trabalho ou até mesmo desencontros amorosos, é cada vez mais necessário redobrar os cuidados com a saúde da mente.

Em diferentes visões, mais humanistas e modernas, a saúde mental engloba tanto a ausência de transtornos ou doenças mentais, como a capacidade de o indivíduo reagir equilibrada e adequadamente as circunstâncias, condições e mudanças da vida.

Com o número cada vez mais crescente de casos envolvendo doenças relacionadas à mente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) vem, desde os anos 2000, alertando intensamente a humanidade quanto ao aumento excessivo das taxas de suicídio, em decorrência de enfermidades como depressão e ansiedade. Segundo dados da OMS, mais de 350 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão. No Brasil, o percentual é de 16%.  

Campanhas vem sendo realizadas em todo o mundo com o objetivo de alertar a sociedade sobre os cuidados que se deve ter com a saúde mental. A exemplo da campanha intitulada “Janeiro Branco”, tendo o mês de janeiro dedicado exclusivamente a causa, pensado estrategicamente levando em consideração o final de mais um ano e início do outro, período onde as pessoas se dedicam a refletir sobre o que fizeram e o que farão.

No entanto, os cuidados com a saúde mental não deve ser momentâneo. Ao contrário, deve ser diário, se estender a todos, independentemente de profissão ou da situação em que se encontrem, tornando-se assim, uma preocupação mundial. Além dos pacientes já diagnosticados ou que apresentem alguma suspeita, é necessário estender esse cuidado também àqueles que se dedicam ao ofício do cuidar.

Entra em cena o profissional de enfermagem especializado na atenção psicossocial. Sua participação e seu contato direto em hospitais, clínicas e postos de saúde redobram os alertas com relação ao cuidado da saúde mental desses profissionais também, sobretudo, pelo fato da profissão lidar diariamente com pacientes em situação de dor e sofrimento, afetando o emocional.

Apesar de ser uma área pouco explorada e repleta de preconceito, a atenção psicossocial exige não apenas uma especialização do enfermeiro, mas que ele seja capaz de adentrar o campo das relações interpessoais, como explica a enfermeira Lara Neiva. Segundo ela, a valorização do profissional que se dedica a ajudar quem mais precisa é de suma importância, apesar de pouco praticada.

Lara destaca ainda que o profissional que se dedica a trabalhar com saúde mental deve, antes de tudo, ser sensitivo, ou seja, por não ser uma área técnica que permite a realização de exames para diagnóstico, o enfermeiro deve trabalhar essas relações de interpessoalidade e sentir quando o paciente precisar de ajuda, além de acompanhar todo o processo de cuidado da saúde mental.

Formada em enfermagem e pós-graduada em atenção psicossocial e gestão pública, Lara escreveu um livro intitulado “Os desafios de amar”. Um romance que envolve principalmente, assuntos relacionados a saúde mental, enfermagem e espiritualidade, sendo o primeiro ponto o ingrediente chave de sua experiência com essa área do conhecimento, atrelando vivências no campo da assistência, gestão e pesquisa.

Segundo Lara, o desejo por escrever funciona como um recurso terapêutico e uma das ferramentas que auxiliam no cuidado e na promoção da saúde mental entre as pessoas como um todo. “O ato de escrever convida o indivíduo a traduzir em palavras, sentimentos, emoções, impressões, anseios e tudo que perpassa a subjetividade humana, propiciando benefícios físicos e mentais, em especial, melhorias no humor e em outras funções psíquicas”, explicou a enfermeira.

Lara ressalta que, assim como ela, outros autores também entendem a escrita como uma ferramenta que auxilia as pessoas. No caso dos leitores, a mesma ajuda a encontrar ou reencontrar sentidos na vida e dar força durante a caminhada. No caso dos profissionais assistencialistas, escrever os encoraja a traduzir em palavras, seus sentimentos e emoções, encontrando nessas, um refúgio para o dia a dia e para o ofício que muitas vezes, é sobrecarregado.

Em suma, enveredar-se pelo caminho da escrita e da leitura é ter disponível outro recurso terapêutico que auxilia no cuidado a saúde da mente. Ferramentas de grande potencial, elas são valiosas quando o assunto é a promoção dessa saúde e é uma maneira de levar o paciente ou o cuidador a se reencontrar consigo mesmo, repensando propósitos e perspectivas.

Em um século marcado por doenças como a depressão, o transtorno de ansiedade e a bipolaridade, consequência de cobranças da sociedade, pressões no trabalho ou até mesmo desencontros amorosos, é cada vez mais necessário redobrar os cuidados com a saúde da mente.

Em diferentes visões, mais humanistas e modernas, a saúde mental engloba tanto a ausência de transtornos ou doenças mentais, como a capacidade de o indivíduo reagir equilibrada e adequadamente as circunstâncias, condições e mudanças da vida.

Com o número cada vez mais crescente de casos envolvendo doenças relacionadas à mente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) vem, desde os anos 2000, alertando intensamente a humanidade quanto ao aumento excessivo das taxas de suicídio, em decorrência de enfermidades como depressão e ansiedade. Segundo dados da OMS, mais de 350 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão. No Brasil, o percentual é de 16%.  

Campanhas vem sendo realizadas em todo o mundo com o objetivo de alertar a sociedade sobre os cuidados que se deve ter com a saúde mental. A exemplo da campanha intitulada “Janeiro Branco”, tendo o mês de janeiro dedicado exclusivamente a causa, pensado estrategicamente levando em consideração o final de mais um ano e início do outro, período onde as pessoas se dedicam a refletir sobre o que fizeram e o que farão.

No entanto, os cuidados com a saúde mental não deve ser momentâneo. Ao contrário, deve ser diário, se estender a todos, independentemente de profissão ou da situação em que se encontrem, tornando-se assim, uma preocupação mundial. Além dos pacientes já diagnosticados ou que apresentem alguma suspeita, é necessário estender esse cuidado também àqueles que se dedicam ao ofício do cuidar.

Entra em cena o profissional de enfermagem especializado na atenção psicossocial. Sua participação e seu contato direto em hospitais, clínicas e postos de saúde redobram os alertas com relação ao cuidado da saúde mental desses profissionais também, sobretudo, pelo fato da profissão lidar diariamente com pacientes em situação de dor e sofrimento, afetando o emocional.

Apesar de ser uma área pouco explorada e repleta de preconceito, a atenção psicossocial exige não apenas uma especialização do enfermeiro, mas que ele seja capaz de adentrar o campo das relações interpessoais, como explica a enfermeira Lara Neiva. Segundo ela, a valorização do profissional que se dedica a ajudar quem mais precisa é de suma importância, apesar de pouco praticada.

Lara destaca ainda que o profissional que se dedica a trabalhar com saúde mental deve, antes de tudo, ser sensitivo, ou seja, por não ser uma área técnica que permite a realização de exames para diagnóstico, o enfermeiro deve trabalhar essas relações de interpessoalidade e sentir quando o paciente precisar de ajuda, além de acompanhar todo o processo de cuidado da saúde mental.

Formada em enfermagem e pós-graduada em atenção psicossocial e gestão pública, Lara escreveu um livro intitulado “Os desafios de amar”. Um romance que envolve principalmente, assuntos relacionados a saúde mental, enfermagem e espiritualidade, sendo o primeiro ponto o ingrediente chave de sua experiência com essa área do conhecimento, atrelando vivências no campo da assistência, gestão e pesquisa.

Segundo Lara, o desejo por escrever funciona como um recurso terapêutico e uma das ferramentas que auxiliam no cuidado e na promoção da saúde mental entre as pessoas como um todo. “O ato de escrever convida o indivíduo a traduzir em palavras, sentimentos, emoções, impressões, anseios e tudo que perpassa a subjetividade humana, propiciando benefícios físicos e mentais, em especial, melhorias no humor e em outras funções psíquicas”, explicou a enfermeira.

Lara ressalta que, assim como ela, outros autores também entendem a escrita como uma ferramenta que auxilia as pessoas. No caso dos leitores, a mesma ajuda a encontrar ou reencontrar sentidos na vida e dar força durante a caminhada. No caso dos profissionais assistencialistas, escrever os encoraja a traduzir em palavras, seus sentimentos e emoções, encontrando nessas, um refúgio para o dia a dia e para o ofício que muitas vezes, é sobrecarregado.

Em suma, enveredar-se pelo caminho da escrita e da leitura é ter disponível outro recurso terapêutico que auxilia no cuidado a saúde da mente. Ferramentas de grande potencial, elas são valiosas quando o assunto é a promoção dessa saúde e é uma maneira de levar o paciente ou o cuidador a se reencontrar consigo mesmo, repensando propósitos e perspectivas.

 

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