Irreverências até mesmo com as polêmicas, memes ambulantes, presença de super-heróis e muitas, muitas fantasias criativas no Corso chamaram atenção sobre as questões sociais, advertiram sobre a intolerância, as tragédias ambientais e pediram paz. 

Segundo o cálculo da Polícia Militar, mais de 230 mil foliões passaram pela avenida Raul Lopes na noite deste sábado (23). Circulou informação de que houve uma morte na avenida, mas coronel Márcio Oliveira desmentiu. 

"Não houve nenhum homicídio. Provavelmente a imagem que circula é de dois anos atrás. Não houve nenhuma ocorrência violência. Os registros são somente de furto de celular", disse o coronel Márcio Oliveira.

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Polêmicas

Os principais embates como "meninas vestem rosa e meninos vestem azul" da  ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, foram lembrados na avenida. Os brincantes não perdoaram nem o meme da "Baby Fascista", que ganhou notoriedade às avessas na rede social. Uma foliã foi para o Corso com um cartaz: "aposentadoria para quê? amo trabalhar na empresa do meu pai!".  

Como nos anos anteriores, os brincantes capricharam nas fantasias. Desde vilões a heróis, todos marcaram presença no corredor da avenida. 

Papel de trouxa

A fantasia da estudante Thyelly Silver, 17 anos, alertava as garotas para não serem enganadas.  Carregando uma placa escrita "papel de trouxa", ela explicou sua intenção: "A realidade é que muitas meninas se iludem e estou aqui para alertá-las: acordem não  sejam enganadas e não caiam na lábia dos garotos", disse sorrindo.

Aceite seu chifre 

Maria Clara Lima, 20 anos, estudante de Arquitetura e Urbanismo, foi para a avenida com um chifre gigante e com uns dizeres numa placa: "uma mulher sem chifre é uma rainha sem sua guarda-real".

"Chifre também é uma forma de empoderamento. Assumir, qual o problema?", provoca a foliã.

 

Flash Yala Sena
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