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Juiz "Indiana Jones" diz que sofreu atentado em missão

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Quem pensa que vida de magistrado é monótona, deveria conhecer o juiz auxiliar do Conselho Nacional de Justiça, Paulo de Tarso Tamburini. Conhecido como o “juiz Indiana Jones”, Tamburini veio à Teresina para auxiliar no mutirão das Varas Criminais, que está sendo realizado pelo Tribunal de Justiça do Estado e concedeu uma entrevista ao programa Notícia da Manhã.

Entre 2006 e 2007, Tamburini viajou pelo Oriente Médio e África por um pedido feito pela Organização das Nações Unidas (ONU), através do TSE, para divulgar o modelo de eleições brasileiras no exterior. “Foi uma solicitação da OEA (Organização dos Estados Americanos) para que o Brasil enviasse uma missão para acompanhar as eleições na Palestina, após a morte de Yasser Arafat. Para nós era relevante porque estaríamos presenciando as eleições no lugar que sequer era um estado ainda”, explica.

Nas nações africanas, especialmente no Congo, Tamburini conheceu uma nação dividida, com uma população doente e chegou a sofrer atentados. “Sofremos todo tipo de sufoco. Vimos crianças com HIV ou estado terminal de câncer. O país é cheio de doenças como malária, cólera, ebola, tuberculose hemorrágica”, descreve.
 
 
Tamburini estava com a comitiva da ONU que sofreu atentado
na República Democrática do Congo.
 Paulo de Tarso estava no carro que aparece na imagem.

Ainda assim, o juiz afirma que se sentiu gratificado por ajudar a levar a democracia para estes lugares. “No Congo, fizemos o treinamento e curso para juízes eleitorais do país que tinha acabado de sair de 40 anos de ditadura e realizado sua primeira eleição”, afirma. 

Ao ser perguntado se se sente incomodado ao ser chamado pelo apelido aventureiro, Tamburini diz que não. “A gente como juiz é chamado de tanta coisa que se chamado de Indyana Jones é lucro”, brinca.
 
Carlos Lustosa Filho
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