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Campanha da Fraternidade: gestores afirmam que políticas públicas precisam avançar

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Durante o lançamento da Campanha da Fraternidade no Palácio Episcopal em Teresina, políticos comentaram o tema deste ano que aborda políticas públicas e avaliaram que ainda há muitas ações a serem realizadas em prol da sociedade no que diz respeito ao tema. 

O prefeito de Teresina, Firmino Filho, o secretário de governo do Estado, Merlong Solano, representou a governadora em exercício Regina Sousa, além da deputada Teresa Brito (PV) e da vereadora Cida Santiago (PHS) estiveram presentes na abertura do evento.

O coordenador da Campanha da Fraternidade, padre Leonildo Campelo, a intenção da Igreja é aproximar o tema da sociedade e dos políticos, por isso o lançamento também vai acontecer na Assembleia e na Câmara de Vereadores.

"São ações e programas que garantem à sociedade o bem-estar. As políticas públicas do nosso país deixam a desejar. A Igreja vem despertar a sociedade para o debate. Vamos promover seminários nas comunidades e escolas. Vamos debater esse tema tão importante para nós. A programação será lançada no dia 20, durante evento que irá ocorrer na Assembleia legislativa do Estado. Lá é a Casa do Povo e o local apropriado para discutir esse tema. No dia 27, a discussão será na Câmara de Vereadores", destacou.

O secretário de Governo, Merlong Solano, representou a governadora em exercício Regina Sousa. Ele falou da importância do tema no combate às desigualdades sociais.

"As desigualdades devem ser discutidas com a sociedade. Esse é um tema chave de interesse da sociedade. Quando as políticas públicas não funcionam, quem mais sofre é o povo. O Estado tem que ter o papel de diminuir as desigualdades", afirmou Merlong.

O prefeito Firmino Filho (PSDB) participou do evento e elogiou a Igreja pela escolha do tema. 

"Nos leva a refletir sobre as políticas públicas. É fundamental lembrar a história do país e apontar para o futuro. A Constituição completou 30 anos. Foi a Constituição que trouxe o direto social. São políticas públicas em áreas como a saúde, educação e respeito a mulheres, idosos, combate ao racismo. Passados 30 anos temos que analisar o caminho trilhado. O Brasil de hoje é melhor, as políticas sociais são melhores. Garantimos hoje os direitos mais que há 30 anos. Refletir sobre o presente é mostrar que tudo ainda é imperfeito. Essa construção não está perfeita. Temos que reconhecer que muita coisa precisa ser feita", declarou.

O arcebispo Dom Jacinto Brito falou das críticas à campanha. Segundo ele, setores da sociedade se incomodam com a participação da Igreja às discussões sociais.

 "É preciso falar de gratidão a todos, que todos os anos nos ajudam e fazem com que a Campanha chegue sempre à população. Todos os anos adotamos temas de relevância social. É alvo de aplauso e também de críticas. É compreensível. Já há uma parte da sociedade que acha que a Igreja deveria ficar restrita  à sacristia. Desejam uma Igreja trancafiada na sacristia onde se respira incenso, mas não se respira o Evangelho. Isso muitas vezes é orquestrado. A Igreja tenta ser porta-voz das grandes causas. Somos parte da sociedade. A Igreja não caminha separada da sociedade", destacou.

Segundo ele, as críticas também partem de setores da própria Igreja. "A Igreja assume o papel de ser sal da terra e luz do mundo quando trata de temas relevantes ", destacou.

 

Lídia Brito
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