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Campanha da Fraternidade: Igreja discutirá políticas públicas na Assembleia

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A Arquidiocese de Teresina lança nesta quinta-feira(07) a Campanha da Fraternidade 2019, com o tema “Fraternidade e Políticas Públicas”, no Palácio Episcopal. O tema também será discutido na Assembleia Legislativa e na Câmara Municipal com a participação dos legisladores responsáveis pela criação de leis em benefício da sociedade. 

A ação tem o intuito de estimular a população a se envolver na formulação de políticas públicas. O texto-base da campanha descreve, por exemplo, as etapas da elaboração de uma nova lei e cita os canais de participação social assegurados pela Constituição, como o projeto de lei de iniciativa popular. 

O coordenador da Campanha em Teresina, padre Leonildo Campelo, disse que serão trabalhados aspectos como educação, saúde e o transporte.

"Políticas públicas são medidas, ações e programas de governo para beneficiar toda a população e nós sabemos  que tem vários viés educação, saúde, o transporte queremos conscientizar a população. A Igreja como sinal da presença de Deus tenta chamar atenção neste sentido. Vamos trabalhar em seminários nas escolas, universidades, comunidades levando essa conscientização", explicou o padre. 

Os eventos que sucedem o lançamento serão realizados na Assembleia Legislativa, no dia 20 de março e na Câmara Municipal de Vereadores com data ainda a definir. "São a Casa do Povo, locais importantes para ser discutido e refletido o tema da Campanha da Fraternidade", afirmou. 

Lançamento nacional

O lançamento nacional ocorreu nesta quarta-feira(06) em Brasília, com a presença do cardeal Sérgio da Rocha, presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e da procuradora-geral da República Raquel Dodge.   

Foto: Marcelo Carmago/Agência Brasil

O cardeal Sérgio da Rocha ressaltou que a igreja já se manifestou em governos anteriores a respeito de garantir os direitos sociais da população, visando ao bem comum e principalmente à parcela mais fragilizada da população.

“Nós temos ressaltado aquilo que já em governos anteriores tínhamos alertado para que não ocorra perda de direitos sociais ou retrocessos na conquista de direitos sociais. Neste momento nós continuamos também a alertar para que ao pensar a vida política do país, sobretudo política públicas, se assegure os direitos fundamentais da população, especialmente aos mais pobres sem perdas de direitos sociais e sem retrocessos”. 

A procuradora-geral da República discursou costurando os princípios da fraternidade e solidariedade com os primeiros artigos da Constituição que visam a construção de uma sociedade justa e igualitária. "A Constituição também clama a sociedade a ser fraterna e sem preconceitos em respeito à pessoa humana. Esta edição da campanha toca em uma dimensão da fraternidade que fala aos gestores públicos, serviços públicos que são postos à nossa disposição", disse.

Criada em 1962, a Campanha da Fraternidade é apresentada todo ano na Quarta-Feira de Cinzas, quando tem início a Quaresma, período de 40 dias que antecede a Páscoa.

 


Caroline Oliveira
Com informações da Agência do Rádio e Estadão Conteúdo
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