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Investigação aponta que crime da travesti tem característica homofóbica

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Foto: Roberta Aline

A investigação do crime contra a travesti Mikael Cássio Oliveira Monteiro, conhecida como Mikaela, 25 anos, aponta que existe característica homofóbica. Mikaela foi alvejada com um tiro no rosto e perdeu o olho. Ela foi ferida no bairro Ilhota, próximo a uma boca de fumo, e encontrada desmaiada em outro lugar, na avenida Miguel Rosa, próximo ao Corpo de Bombeiros.

O inquérito foi aberto pela delegacia do 6º DP e contou com o apoio do  Grupo de Apoio Operacional (GAO). O coordenador do grupo, Joatan Gonçalves informou ao Cidadeverde.com que duas pessoas estão envolvidas diretamente no crime. Um adolescente de 12 anos e um adulto, que não teve o nome revelado.

"Foi uma tentativa de homicídio com característica homofóbica. A vítima conta que ele mesmo ouviu antes dos disparos a frase: mata esse veado sem vergonha", disse Joatan Gonçalves.

Segundo o policial, a vítima estava no local para comprar entorpecente e andava com duas pessoas que presenciaram o crime.

Segundo Joatan Gonçalves os dois suspeitos - que não foram presos - são conhecidos da vítima. 

O delegado Mamede Rodrigues, do 6º DP, informou que o adolescentes assumiu a autoria do crime.

"O menor assumiu tudo e por isso encaminhamos o inquérito para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente", disse o delegado Mamede Rodrigues.


Flash Yala Sena
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