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Reunião no TRT deve definir pagamento de atrasados a terceirizados

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 Foto: TRT-PI

Servidores terceirizados do Piauí, que estão com quatro meses de salários atrasados, informaram que terão uma nova reunião nesta quinta-feira (21) no Tribunal Regional do Trabalho do Piauí (TRT-PI), na zona Leste de Teresina. De acordo com o Sindicato dos Terceirizados do Piauí, o encontro com o desembargador Manoel Edilson Cardoso irá definir se o pagamento dos atrasados será depositado pelo governo na conta da empresa terceirizada, que presta serviço ao Estado, ou se em conta do própria do Tribunal. 

De acordo com o diretor social do Sindicato, Tiago Reis, o desembargador já comunicou que existe um entendimento entre o governo e o TRT-PI para que os atrasados sejam pagos. O diretor informou que está sendo analisada a possibilidade de o montante ser depositado em conta de um núcleo do Tribunal, como uma forma de garantir que os atrasados sejam repassados diretamente aos servidores. 

“Estamos indo com uma expectativa muito grande de que o desembargador garanta isso. Pelo que ele falou, já existe um entendimento, uma intenção do estado em pagar. [...] Aí seria depositado na conta do próprio TRT, para que não aconteça de a empresa receber o dinheiro em conta e não repassar para os servidores que estão há quatro meses sem receber”, observou Tiago Reis.

Tiago informou que cerca de cerca de 730 terceirizados do Departamento de Trânsito do Piauí (DENTRAN-PI) e da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em vários municípios do estado, estão com os salários de novembro, dezembro (incluindo o 13º), janeiro e fevereiro atrasados.

A reunião está marcada para 9h30 na sala do desembargador Manoel Edilson.

No mês de fevereiro, representantes do Sindicato fizeram uma paralisação e já haviam tido uma reunião com o desembargador no TRT-PI, onde pediram solução urgente para o pagamento dos atrasados. Na ocasião, de acordo com Tiago Reis, Manoel Edilson garantiu que negociaria a favor da categoria e pediu para que o sindicato voltasse a procurá-lo, caso as pendências com o governo não fossem solucionadas.  

Lyza Freitas
[email protected]

 

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