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Mais de 350 mil ovos de aedes aegypti foram eliminados este ano

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Foto: Ascom FMS

Teresina possui atualmente mais de 1.200 locais monitorados com maior propensão à proliferação do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da zika, dengue e chikungunya. Atté o dia 15 de março deste ano, 350.989 ovos foram retirados destes locais, sendo 127.638 na zona Norte; 106.695 na zona Sul; 74.934 na zona Leste e 41.722 na zona Sudeste. As informações são da Gerência de Zoonoses, que é vinculada à Fundação Municipal de Saúde.

Borracharias, sucatas, hortas comunitárias, cemitérios e imóveis abandonados são alguns locais com maior propensão à proliferação do mosquito 
Estes pontos são escolhidos pelos médicos veterinários da Gerência de Zoonoses, que coordenam um trabalho de monitoramento dos eventuais acúmulos de água e ovos do Aedes aegypti. O monitoramento é feito com o uso de armadilhas chamadas ovitrampas, que atraem a fêmea do mosquito para a postura de seus ovos. 

“Sabemos que a fêmea na sua fase adulta dura em torno de 42 dias, e embora ela produza ovos de uma vez a postura é feita gradualmente, então precisamos fazer o esgotamento desteS ovos toda semana”, explica a gerente Oriana Bezerra.

“Se nós considerarmos que esses ovos não se tornarão adultos, com esta ação nós retiramos de circulação uma grande quantidade de possíveis larvas e vetores na sua fase adulta”, esclarece a gerente. O trabalho é complementado com o uso de larvicida e também do UBV, que como explica Oriana Bezerra é uma máquina pulverizadora de inseticida.

 “Além disso, fazemos um trabalho educativo com os proprietários destes locais, com orientações e esclarecimento de dúvidas”, complementa.

População

Oriana Bezerra alerta que o trabalho da gestão pública em combater o Aedes aegypti deve contar ainda com a contribuição da população, que deve estar atenta para evitar o acúmulo de água em suas residências. “A principal arma de combate ao Aedes aegypti é a prevenção, que começa dentro das nossas casas. Atitudes corretas em nosso dia a dia são essenciais para a redução dos casos de dengue, zika e chikungunya em nossa cidade”, lembra a gerente.


Da Redação 
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