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Margarete Coelho avalia reforma da previdência: “sem consenso”

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O governo Jair Bolsonaro sofreu mais uma derrota na Câmara dos Deputados. A pauta da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) desta segunda-feira (15) passou por uma inversão e a reforma da previdência não foi debatida na Casa. Os deputados discutiram e aprovaram a (PEC) 34/19, que determina a execução obrigatória das emendas apresentadas pelas bancadas estaduais e do Distrito Federal ao Orçamento da União. 

A deputada federal Margarete Coelho (Progressistas),em entrevista à TV Cidade Verde, comemorou a inversão da pauta e declarou que a PEC do orçamento impositivo era mais urgente. 

A deputada defende que deve haver mais diálogo sobre a reforma da Previdência antes do texto ser analisado na casa. Para ela, há uma discordância sobre o tema tanto na Câmara como na sociedade. 

“Ontem foi uma tarde de muito trabalho. O que nos tentávamos era demonstrar para o governo que não há um consenso mínimo na questão da votação da previdência. Há um dissenso na sociedade e um dissenso aqui dentro também. Em contrapartida, a questão do orçamento impositivo tinha consenso na casa. Mais de 90% dos votos foram favoráveis ao orçamento impositivo”, disse. 

Margarete disse,ainda, que a base de Jair Bolsonaro na Câmara ainda é instável e defendeu que é ela precisa ser fortalecida para enfrentar temas polêmicos, como a reforma da previdência. Ontem até deputados do partido do presidente foram favoráveis à inversão da pauta.  

“Nós precisamos amadurecer melhor esse debate para que a gente não perca a oportunidade de fazer a reforma da previdência que o Brasil precisa. Como uma matéria com tanto dissenso como ser votada com a base do governo ainda instável? ”questiona. 


Izabella Pimentel
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