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Prefeitura se reúne com entidades para discutir apoio aos venezuelanos

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Representantes da gestão municipal e de entidades civis organizadas se reuniram para discutir como poderão ajudar os imigrantes venezuelanos que chegaram a Teresina no dia 12 de maio deste ano, dentro da competência de cada órgão e entidade. Eles fogem da atual crise econômica que se alastrou pela Venezuela em que muitos perderam o emprego e viviam em condição subumana. 

A reunião ocorreu na segunda (20). A Prefeitura de Teresina informou que uma "equipe de Agentes de Proteção Social (APS) mantém o levantamento inicial de informações sobre o grupo de venezuelanos".

"Os agentes verificaram o número exato de imigrantes, que são 52, quais deles possuem o cadastro de regularização migratória – obrigatório para entrar no país –, quais possuem o CPF e passaram pela imunização de imigrantes", detalhou.

De acordo com a Prefeitura de Teresina, "as informações são fundamentais para o fluxo de atendimento pela Assistência Social do município".  Estiveram presentes na região os representantes da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) , da Caritas, Pastoral do Povo de Rua da Igreja Católica, MP3 e da ONG Posso Ajudar, além da SASC, para definir o que compete a cada órgão e a forma de alinhamento das ações.

“É muito importante a identificação deste público para que, com o conhecimento de suas demandas específicas, a gestão municipal possa se organizar para atendê-las, com inclusão dos serviços socioassistenciais disponíveis no município e no estado”, afirma Mauriceia Carneiro, secretária executiva do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) em Teresina.

Informações e ajudas

A Prefeitura ressaltou que a população pode  relatar os casos envolvendo pessoas, brasileiras ou não-brasileiras, em situação de vulnerabilidade social ou violação de direitos em Teresina, por meio do número 153.  

"Quem deseja fazer doações de alimentos específicos para o grupo de venezuelanos deve fazer a entrega dos donativos na sede do MP3, que fica localizado na Avenida Prof. Valter Alencar, nº 762, bairro São Pedro. O telefone para contato é o (86) 3227-5553", acrescentou. 

Oportunidades

Rafael Rati Ramon é um dos refugiados.Ele veio com a mulher e três filhos. "Precisando de um momento em nome da necessidade. Procuramos trabalho, procuramos emprego, procuramos casa, uma moradia. Trabalhar para comprar para as crianças”, disse em entrevista a TV Cidade Verde. Segundo Ramón, que diz possuir habilidades como agricultor, pintor e ajudante de pedreiro, o grupo busca uma nova oportunidade de vida no Piauí. 
 


Carlienne Carpaso (com informações da Prefeitura de Teresina)
[email protected]

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