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"Não acredito mais", diz governador sobre incluir estados e municípios na reforma

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Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com 

O governador Wellington Dias declarou, nesta terça-feira (9), que não acredita na possibilidade da inclusão de Estados e municípios na  Reforma da Previdência. O governador afirma  que não crê em alterações. Ele diz que o texto apresentado mantém os privilégios. 

"Não acredito mais que se tenha qualquer alteração em relação à proposta. Acho que era a melhor proposta para o Brasil ter um sistema unificado com União, Estados e Municípios no setor privado como todo país desenvolvido tem. Se falou muito em acabar com os privilégios. É exatamente essa existência de variadas previdências  que levam aos privilégios. O Brasil sai da reforma sem acabar com os privilégios", destacou.

Segundo ele, os Estados focam  agora no pacto federativo e nas receitas extras. 

"Amanhã teremos uma reunião no Senado, na Comissão especial para o pacto federativo e Previdência, estamos focados nas receitas novas. Na posição dos Estados onde aceitamos que receitas novas sejam destinadas para o fundo de cobertura do déficit da Previdência. O Piauí quer encontrar alternativas para cobrir o déficit que esse ano pode chegar a R$1.150 bilhão. Acredito que esse caminho tem chance porque não defende do projeto da reforma. Essa receitas podem servir para a cobertura", destacou.

O governador Wellington Dias  (PT) também reagiu à declaração do prefeito Firmino Filho sobre os governadores terem atrapalhado as negociações sobre a reforma da Previdência. O tucano disse que os governadores tiveram uma posição dúbia.

Wellington afirma que os governadores forma coerentes. Ele afirma que a falta de consenso se deve à quebra de acordos por parte do governo federal.

"Quem conhece o Piauí e nossa atuação, e falo aqui pois acho que, pelo menos os governadores do Nordeste, tem uma posição firme e coerente e presente em todos os momentos. Infelizmente, os acordos forma quebrados. Esse é o fato, mas teriam as condições de estarmos empenhados para falar, mas para viabilizar as condições de aprovação da reforma", destacou.

 

 

Flash Lídia Brito
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