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Ministérios pagam aluguel por não caberem na Esplanada

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Sem ter onde encaixar o número crescente de funcionários dentro da Esplanada dos Ministérios, as pastas estão alugando salas comerciais e espalhando a administração pública federal além dos limites inicialmente pensados no planejamento urbano da capital, informa Humberto Medina na edição de hoje (4) da Folha.
 
 
Dos 27 ministérios do governo Luiz Inácio Lula da Silva, 17 alugam imóveis em Brasília. O custo mensal com pagamento de aluguel é de aproximadamente R$ 2,4 milhões, mas deverá crescer para pelo menos R$ 3,3 milhões neste ano. E os gastos aumentaram no atual governo: dos ministérios que prestaram informações à Folha, apenas um (Trabalho) informou contrato anterior a 2002.
 
Os contratos de aluguéis geralmente são feitos sem licitação. O órgão público informa à SPU (Secretaria de Patrimônio da União), órgão do Ministério do Planejamento, que precisa de mais espaço. A SPU, por sua vez, diz que não há local disponível. A partir daí, é feito um processo simplificado, com dispensa de licitação. Dos ministérios, apenas o da Agricultura, o da Ciência e Tecnologia, o das Comunicações, o dos Transportes, o da Educação, o do Esporte, o das Relações Exteriores e a Secretaria da Pesca informaram não alugar imóveis. Já os de Fazenda e Planejamento não disseram se alugam.
 
Algumas pastas alugam vários imóveis. É o caso do Ministério da Saúde, que aluga três: um para o Serviço de Armazenamento de Medicamentos e para a Coordenação de Medicamentos e Correlatos, outro para a ouvidoria do Sistema Único de Saúde e outro para a Secretaria de Vigilância em Saúde. É o ministério que mais gasta por mês em aluguel --aproximadamente R$ 460 mil. O Ministério da Cultura também aluga três imóveis, ao custo de R$ 364 mil por mês.
 
Fonte: Folha Online
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