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Incentivo à leitura: Piauí terá três salões do livro até o final deste ano

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O mundo mágico da leitura estará presente em três salões do livro que irão ocorrer até o final deste ano no Piauí. As cidades de Bom Jesus, Parnaíba e Valença já estão com as datas marcadas para mais uma vez aproximar os livros do público e seus autores. 
 
Em outubro, entre os dias 10 e 12, acontecerá o Salão do Livro de Parnaíba; em novembro acontecerão o Salão do Livro de Valença nos dias 13 a 16, e o Salão do Livro de Bom Jesus será entre os dias 21 a 23.
 
O presidente da Fundação Dom Quixote, Kássio Gomes, comentou, em entrevista ao Jornal do Piauí, nesta sexta (06), que os salões de livros no Piauí conquistaram o público. Em 2003, nasceu o Salão de Livro do Piauí (Salipi) - que acontece em Teresina. A partir desse, iniciou o processo de "interiorização" levando o formato do Salipi para as cidades do interior. 
 
"Em 2003,  vim ao Salipi para assistir ao evento em uma caravana de professores da cidade de Valença do Piauí.  Nesse momento, me integrei à família Dom Quixote e passei a ajudar a fazer o Salão. Nessa ocasião, não podíamos levar todos os professores de Valença e da região para Teresina. Então, que nós levássemos o salão do livro para a cidade", comentou Gomes.
 
Disso surgiu a necessidade de fazer um minissalipi, que já nasceu macro em Valença. "Foi um evento grandioso e ocorreu em quadro dias na cidade de Valença do Piauí.  Aqui se deu o processo de interiorização do Salipi. Cada cidade passou a adotar o nome próprio: em Valença, o Saliva; Parnaíba, o Salipa; em Altos, o Salialtos".
 
A depender da cidade, os salões acontecem até em cidades do Piauí que não possuem livrarias. " Então, aproxima o público dos escritores e do litro, que é uma tarefa e um compromisso que nós da Fundação assumimos para fazer com que a leitura de dissemine por todo o estado".
 
Kassio Gomes ressalta que a cada ano os salões vão se reinventando devido a grandiosidade e diversidade do seu público, que vai da criança à terceira idade. Sobre os atuais desafios, principalmente no que toca o público infantil e adolescente nos municípios do interior do Piauí, ele destaca o não acesso fácil aos livros. 
 
"Eu acredito que seja o próprio acesso facilitado ao livro. Se nós não temos bibliotecas esses projetos não são continuados. O salão acontece uma vez ao ano e se torna um grande referencial ".
 
Gomes acrescenta que mais cidades do Piauí precisam fazer como"Oeiras, por exemplo, que adota um livro ou um autor e leva essa proposta através da Flor, que é a Feira de Livros de Oeiras".
 
Ele destaca a necessidade do "próprio poder público se unir às instituições para levar (aos municípios) não apenas os autores do Piauí, mas do mundo para que essas cidades tenham espaços mais adequados e com maior potencial de atrair não apenas leitores, mas de revelar novos escritores". 


Presidente da Fundação Dom Quixote, Kássio Gomes

 

Carlienne Carpaso
[email protected]

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