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Anemia em crianças por deficiência de ferro pode ser prevenida

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Foto: Pixabay/ fotos gratis

Com os fast-food e doces rondando as crianças o tempo todo fica difícil oferecer uma alimentação saudável e, assim, evitar a deficiência de ferro (anemia ferropriva). A maioria dos adultos cresceu ouvindo a mãe falar: “tem que comer para crescer e ficar fortinho”. Anemia é uma das doenças mais comuns do sangue. No Brasil, até 50% das crianças de até 5 anos tem anemia   

O corpo precisa de ferro - fundamental para um crescimento saudável - vitamina B12 e ácido fólico. A deficiência desse nutriente traz um impacto negativo no desenvolvimento cognitivo e físico

Os prejuízos na saúde começam quando a produção de glóbulos vermelhos ou a concentração de hemoglobina é inadequada para o organismo. A hemoglobina é uma proteína responsável por conduzir o oxigênio inalado por todo o corpo. Entretanto, pode atrapalhar o raciocínio e dificultar a aprendizagem. Além disso, deixa o sistema imunológico enfraquecido, aumentando a predisposição a infecções  

Sinais

Os primeiros sinais de uma criança são cansaço, irritabilidade, diminuição da capacidade de exercício ou falta de ar. Outros sintomas também merecem atenção, como falta de apetite, alterações no sono e dificuldades no desempenho escolar. Quando a anemia é causada pela destruição excessiva de glóbulos vermelhos, icterícia, amarelecimento dos olhos, baço aumentado e urina escura também podem aparecer como sintomas.

Mas, um alerta: só um médico pode confirmar o resultado. Portanto, o procedimento mais comum é um exame de sangue para descobrir se existe a carência de ferro.

Com o diagnóstico na mão, a criança deve tomar suplementação alimentar com sulfato ferroso, para completar a carência e equilibrar os níveis de hemoglobina. E em um mês e meio, volta ao normal. O suplemento é uma medida para toda criança entre seis meses e dois anos de idade, de acordo com a recomendação do Ministério da Saúde.

Prevenção

Para combater a anemia é preciso consumir alimentos ricos em ferro, proteína, ácido fólico, e vitaminas do complexo B (carnes, ovos, peixes, fígado e espinafre). No entanto, o cálcio deve ser evitado junto com as refeições ricas em ferro durante o tratamento.

O mineral compete com o ferro, diminuindo assim seu aproveitamento no organismo. Queijos e derivados de leite não devem entram na mesma refeição. Para aumentar a absorção de ferro no intestino, a dica é consumir alimentos ricos em vitamina C, como a laranja ou o abacaxi, após o almoço ou jantar.

Os nutrientes estimulam a produção de glóbulos vermelhos no sangue, com isso a criança volta a receber a quantidade de oxigênio adequada e disposição na rotina.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

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