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Governo nega denúncia de corpo abandonado no HGV

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A Coordenadoria de Comunicação Social do Estado do Piauí enviou nota de esclarecimento ao Cidadeverde.com nesta quarta-feira (14), a respeito da reportagem que denunciou o descaso com um corpo deixado em meio a obras de reforma do necrotério do Hospital Getúlio Vargas - HGV. Na nota, o Governo contesta o material publicado, e diz que a paciente Célia Marlene Ribeiro do Lago ficou em uma sala da área de necrotério até a chegada do carro do Instituto Médico Legal - IML.


 
Familiares denunciaram ao Cidadeverde.com que, após sua morte, Célia foi deixada em uma área escura do necrotério, que passa por reformas. No momento da reportagem, os operários foram filmados pela TV Cidade Verde trabalhando na reforma do setor. "“É desumano os operários trabalhando em cima dela", disse a cunhada de Célia, Gardênia Lúcia, aos prantos.
  • Leia a íntegra da nota
"Esclarecimento
 
Com relação à matéria “Corpo é achado em meio ao lixo e família denuncia negligência no HGV”, publicada nesta quarta-feria (14) no Portal Cidadeverde.com, a direção do Hospital Getúlio Vargas esclarece que em nenhum momento o corpo da paciente Célia Marlene Ribeiro do Lago foi colocado “em meio a restos de materiais de construção” ou “lixo”, nem tampouco em local onde os funcionários trabalham na reforma do HGV. A direção ressalta, ainda, que as imagens veiculadas na imprensa local não comprovam tal “denúncia”.
 
A referida paciente estava internada na UTI do Hospital Getúlio Vargas desde o dia 16 de dezembro de 2008, vítima de uma queda que afetou sua coluna. A paciente veio a óbito às 5h da manhã desta quarta-feira, 14, após sofrer uma parada cardiorrespiratória irreversível. O corpo da paciente foi levado para uma sala da área de necrotério enquanto aguardava a chegada do carro do Instituto Médico Legal para transportá-lo ao IML, onde são realizados os exames cabíveis em caso de morte não natural.
 
As obras do necrotério deverão ser concluídas até o final de janeiro. Tudo está sendo feito para garantir a segurança e a dignidade dos pacientes enquanto são realizadas as obras que são necessárias para prestar um atendimento com melhor qualidade à população." 
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