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Firmino diz que começa a se despedir e vê “retrocesso” com fim de municípios

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O prefeito de Teresina, Firmino Filho, criticou nesta quinta-feira (7) a proposta do governo Bolsonaro de extinguir municípios com menos de 5.000 habitantes que tenham arrecadação própria menor que 10% da receita total. Segundo o gestor, que já iniciou uma espécie de despedida do cargo, a ideia é um retrocesso e vai contra a realidade do país.

“É uma proposta descasada da realidade. É um retrocesso o fechamento de municípios. É uma proposta equivocada e distanciada da realidade”, disse o prefeito ao participar da solenidade de certificação dos alunos do Projeto Vitória. O projeto capacitou profissionais para a moda evangélica e executiva, através de técnicas de corte e costura. 

Firmino, inclusive, disse que é a favor que se congele o atual número de municípios no país. Atualmente são 5.570 cidades.

“Eu sou favorável que até que se congele a quantidade de municípios no quadro atual. Tem que se levar em conta o que foi conquistado pelos municípios, pelas populações. Essas conquistas devem ser respeitadas”, declarou.

Foto: Roberta Aline

Processo de despedida e eleições

O prefeito revelou que já começou uma espécie de despedida e prestação de conta de sua administração nas solenidades públicas que participa. Ele fica no cargo até 31 de dezembro de 2020.

“Nós sabemos que, se Deus permitir, estaremos entregando para o nosso sucessor o cargo de prefeito, passando o bastão adiante. É um momento de começar a se despedir e falar um pouco dessa alegria de ter recebido essa confiança e de uma certa forma prestar conta do que foi feito”, afirmou.

Sobre a escolha do sucessor, Firmino garantiu que tudo ainda está em fase inicial, mas que já está fazendo sondagens e pesquisas. A previsão é que até março o nome seja escolhido.

“É um processo embrionário e até o dia 31 de março é um prazo adequado pra gente escolher. A gente vai colocar as conversas mais amiúdes com nossos coligados. Vamos encerrar as consultas que estamos fazendo. Tenho ouvido muito, perguntado muito. É um processo lento e sem açodamento para que a gente faça uma sábia decisão”, finalizou.

Hérlon Moraes
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