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Fraudadores do INSS pagavam R$ 100 por tarefas de idoso, diz delegado da PF

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Fotos: Ascom/PF

Investigação da Polícia Federal revela que os fraudadores de benefícios do INSS pagam em média R$ 100 por cada tarefa realizada pelo idoso, que foi cooptado para o crime. 

Na manhã desta quarta-feira (20), a PF deflagrou operação "Seres (que vem da palavra senilidade)" e cumpriu 12 mandados de buscas e prisões nas cidades de Parnaíba e Valparaíso, em Goiás. 

Três empresários foram presos na operação que investiga fraude no INSS. 

"Os idosos recebem cerca de R$ 100 por tarefa como ir ao banco ou as  agências do INSS participar da fraude. É uma quadrilha interestadual", informou o delegado Carlos Alberto Nascimento, que comandou a operação em Parnaíba.

Segundo o delegado Carlos Alberto, a quadrilha falsificava documentos, criavam benefícios falsos, cooptando idosos. Eles conseguiam a liberação do benefício e sacavam os dinheiros. O bando foi descoberto após uma denúncia de golpe em 2009.  

Cerca de 100 idosos teriam participado da fraude. Em Parnaíba foram presas duas pessoas - uma empresária do ramo de lava jato e outro empresário de madeireira. 

A quadrilha atuava em Parnaíba, no Maranhão e no Distrito Federal e teria gerado um prejuízo de R$ 7,6 milhões aos cofres públicos.  

Um vasto material foram apreendidos como cartões, documentos e duas armas. Os presos vão responder pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica, e formação de quadrilha, cujas penas podem chegar a 15 anos de prisão. Os empresários vão responder também por posse ilegal de armas. 

 

Flash Yala Sena
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