De acordo com o Ministério da Saúde, a obesidade infantil atinge três em cada 10 crianças de 5 a 9 anos atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Aliás, até os 5 anos, há 15,9% têm excesso de peso. O estudo da pasta aponta ainda que 9 em cada 10 crianças e adolescentes acima do peso devem ser adultos obesos.
O grande vilão na alimentação dos pequenos está no consumo dos alimentos ultraprocessados, que chega a quase 50% na faixa dos seis aos 23 meses. As bebidas doces representam 33% da dieta das crianças na mesma faixa, aumentando para 68% quando elas têm entre 5 e 10 anos. O macarrão instantâneo está na mesa de 6 em cada 10 crianças.
Hábitos
Os pais contribuem muito para os hábitos alimentares. Ainda na barriga, a mãe deve comer alimentos saudáveis para que a criança se desenvolva melhor. Além disso, a falta de exercícios físicos também está associada diretamente ao aumento de peso das crianças.
Para isso, a dieta deve ser baseada principalmente em alimentos naturais, com pouquíssimas opções processadas. Os ultraprocessados devem ficar de fora. O Ministério da Saúde, inclusive, disponibiliza uma lista de alimentos desse tipo em seu site oficial.
Outras ações
A hidratação é muito importante. Por isso, é importante estimular a criança a tomar água, evitando assim refrigerantes e líquidos com açúcares. Além disso, a água ajuda naturalmente no emagrecimento.
As refeições em família também são importantes. Por isso, evite comer ou fazer lanches em frente à televisão. Isso só tira a atenção ao que realmente importa, que é se alimentar.
Além disso, verifique os ingredientes durante as compras no supermercado. Crie o hábito de observar do que são feitos os alimentos que consome e busque sempre as opções menos gordurosas e com quantidade reduzida de sódio.
Fonte: Estadão Conteúdo