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MP pede que suspeitos de 1 tonelada de cocaína retornem a prisão

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Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

O Ministério Público quer que o Tribunal de Justiça reconsidere a decisão que concedeu a soltura de três investigados por envolvimento na maior apreensão de cocaína do Piauí que, no início do mês, apreendeu mais de 1.000 quilos da droga em uma operação em Teresina. Eles foram presos em flagrante no dia 10 de dezembro em operação do Grupo de Repreensão ao Crime Organizado (GRECO) em parceria com a Delegacia de Entorpecentes (DEPRE).

O MP interpôs o pedido nessa segunda-feira (30), quatro dias após a publicação da decisão que concedeu a soltura dos investigados. A defesa dos três suspeitos soltos alegou que eles foram “ilegalmente presos”. Um deles é André Luiz de Oliveira Cajé Ferreira, proprietário de uma empresa que realiza venda de aeronaves e de voos a executivos. Os outros dois beneficiados com o habeas corpus são Vagner Farabote Leite e Alexandro Vilela de Oliveira.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) foi verificado que contra André Luiz Caje Ferreira, já havia inclusive, mandado de prisão preventiva decretada pela Justiça de São Paulo, por crime de tráfico ilícito de entorpecentes.

“O Ministério Público solicitou a reconsideração da decisão do Desembargador, e consequente expedição de mandado de prisão preventiva contra os investigados, haja vista a permanência de todos os requisitos e pressupostos legais para a decretação da prisão preventiva”, explica o MP em nota informativa publicada em site oficial.

A operação foi deflagrada após movimentações suspeitas no aluguel de quitinetes resultando na maior apreensão de drogas do Piauí. Segundo a polícia, a droga partiria para Fortaleza e em seguida seguiria para fora do país.

Foto: Yasmim Cunha/Cidadeverde.com

Valmir Macêdo (Com informações do MP)
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