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Operação da Marinha monitora óleo e fiscaliza tráfico no litoral piauiense

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Fotos: Marinha do Brasil

O litoral do Piauí será vistoriado durante a terceira fase da operação nacional que contará com a presença de dezenas de navios e aeronaves na costa brasileira . Denominada de Amazônia Azul, Mar Limpo é Vida, a  operação da Marinha do Brasil vai até o dia 19 de fevereiro percorrendo o litoral entre os estados do Rio de Janeiro e Pará.

"Esse projeto tem o objetivo de trazer a possibilidade de comando, controle, inteligência, busca e salvamento nessa área do litoral brasileiro. Com o objetivo de aliar uma gama de sensores, informações colaborativas para contrapor a crimes ambientais como esse do derramamento do óleo e outros como tráfico de drogas e descaminho”, explicou o comandante da Capitania dos Portos do Piauí, o capitão Benjamin Dante.

Ao todo, participam da operação cerca de 2900 militares, incluindo 244 Aspirantes, distribuídos pelos diversos navios participantes. Dentre os veículos navais estão porta-aviões e submarinos além de aeronaves como helicópteros.

Foto: Marinha do Brasil

A primeira fase, iniciada ontem, encerra-se com a atracação dos navios nos portos de Fortaleza, Maceió, Cabedelo, Natal e Recife, no dia 16 deste mês.

Com o reaparecimento das manchas de óleo no Ceará no final de dezembro, a Marinha reforçou a fiscalização no litoral piauiense.  Ao Cidadeverde.com, o capitão Dante Duarte, comandante dos Portos no Piauí, ressaltou que as equipes continuam em alerta desde as primeiras manchas encontradas em setembro de 2019.

“Aqui no nosso estado do Piauí a situação é bastante tranquila. As 16 praias estão limpas e sem a presença de óleo mas vamos ter essa operação em todo o Brasil, em âmbito nacional com a presença de diversos navios neste período de janeiro e fevereiro”, informou.

No ano passado, as praias Peito de Moça e de Atalaia chegaram a ser consideradas impróprias para banho

Em dezembro, fuzileiros navais de Belém foram destacados para o litoral piauiense para reforçar a fiscalização.  O grupo permanece no litoral do estado.

Valmir Macêdo
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