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Transdoc: documentário produzido exclusivamente por trans e que precisa reverberar

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São vinte e oito minutos de falas e relatos que precisam ter ecos.

Na telona, pessoas de vários segmentos - uma delas é a primeira professora travesti empossada na Universidade Federal do Piauí (Ufpi), profissionais liberais, estudantes, jornalista, maquiadora e uma mãe de uma criança trans. O Transdoc - documentário elaborado e produzido exclusivamente por pessoas transexuais - foi exibido no último sábado (1), na Casa da Cultura de Teresina, e precisa ter ressonância e reverberar contra o desconhecimento, o preconceito e a discriminação.

O Transdoc foi produzido pelo Coletivo 086, que nasceu a partir do documentário e quer ser referência no estado na luta por direito, respeito e políticas públicas para a igualdade de gênero.

No documentário, as pessoas falam sobre a importância e simbologia do Dia da Visibilidade Trans, comemorado no dia 29 de janeiro, além de relatos de exclusão no mercado de trabalho, no atendimento médico, na busca por escolaridade, a falta de representatividade na sociedade e a dificuldade da própria família e dos amigos entenderem. O Transdoc adverte também  para a necessidade de dar visibilidade as crianças com depoimento de Amanda Pitta, que é mãe de uma menina trans. 

Após a exibição do filme, Grax Medina, um dos idealizadores do documentário conversou com o público. Ele disse estar surpreso com a receptividade do doc e há pedidos para exibição no interior do Piauí, além de propostas para o Rio de Janeiro, São Paulo e São Luis (MA). 

"Não esperava essa repercussão do documentário, que bom que esteja acontecendo, que a população saiba e se informe melhor o que acontece na vida de uma pessoa trans, o que ela passa no dia a dia", disse.

Hoje (3), às  19h, haverá uma exibição no Museu de Arqueologia e Paleontologia da Universidade Federal do Piauí, no campus Ininga. 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Encontro de 2ª da Geleia Total Cine debate: TRANSDOC. Convidados: Coletivo 086. @coletivo086 Acontecerá amanhã 03/02/2020 (segunda-feira), as 19H. No Museu de Arqueologia e Paleontologia da UFPI- atrás do CT. Realização: @geleiatotal @coletivo086 @graxmedina @estudiorafaelsantana @trans.space @driamente @graxmedina @lexotttan @bart_movel #projetoindependente #curta #documentario #producaoindependente #teresina #piaui #brasil #lgbtqi #trans #transbordar #transgredir #transcendentalizar #transmutavel #transformar #transitar #transcender #transferir #transcoar #transicionar #transparecer #transpor #transmitir #transfusao #transdoc

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Segundo Medina, o documentário é também para combater a discriminação de gênero e alertar para a falta de políticas públicas.

"É também para que as pessoas conheçam o que elas sofrem, o que não gostam, o que gostam, o que sofrem com a falta de documentação, na saúde, trabalho, bullying e transfobia". 

Querem exibir nas escolas e onde estiver espaço

Grax Medina ressalta que o Coletivo 086 está aberto para fazer parcerias para a exibição do Transdoc em escolas e onde estiver espaço. Eles apresentam o filme e em seguida fazem um bate-papo com o público. Quem estiver interessado acesse o instagram do grupo @coletivo086. 

 

Yala Sena
[email protected]

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