Com a informação de que o ex-prefeito de Cocal, José Maria Monção, estaria sendo preso pela Polícia Federal, familiares se dirigiram até a superintendência da PF em Teresina, para confirmar o fato. Uma irmã de ex-gestor, identificada como Maria Monção, espera notícias da porta do órgão.
 
Maria Monção disse que soube do fato através de sua mãe que mora em Cocal. Ela informou que a Polícia Federal estava entrando em residências a procura de documentos, desde cedo. José Maria Monção é acusado do desvio de R$ 2,6 milhões de verbas públicas do Fundo de Educação Básica (Fundeb).

 

 

Ex-prefeito de Cocal, José Maria Monção

Ela afirma que está com informações desencontradas. “Estou tentando o celular dele e ele não atende. A empregada da casa daqui [Teresina] disse que ele havia viajado para Brasília de madrugada e a minha sobrinha disse que ele está vindo de Cocal para cá, com o advogado”, explicou Maria Monção.

 

A irmã do ex-prefeito afirma que ele já administrou a cidade por três vezes e também foi vereador. “Ele é muito querido lá. Nem acredito que ele está sendo ‘caçado’ dessa maneira”, destacou. 

 

Ainda segundo a irmã, José Maria Monção precisou vender alguns imóveis de sua propriedade, e postos de combustíveis depois que teve suas bloqueadas pela Justiça Federal. Ele é dono de uma rede de postos de combustíveis, localizados no interior do Estado.

 

 

 

Cerca de 12 policiais federais também estão em Corrente (a 900 km de Teresina). Segundo as primeiras informações, eles procuram por obras fantasmas da Funasa. A suspeita é que essas construções deveriam ter sido feitas na administração do prefeito Terto.