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Movimentos sociais estão sendo criminalizados, reclamam ativistas

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A criminalização dos movimentos sociais e a perseguição de defensores dos direitos humanos foram alguns dos principais temas discutido hoje (1º) durante a assembléia final da tenda dos Direitos Humanos, no Fórum Social Mundial (FSM), em Belém. Essas reuniões temáticas marcam o fim dos debates no FSM.
 
Segundo Darci Frigo, da organização Terra de Direitos e coordenador de última assembléia da tenda dos Direitos Humanos, a criminalização dos movimentos sociais está ligada ao modelo de desenvolvimento adotado pelo Brasil e outros países.
 
“Esse modelo gera uma série de violações aos direitos humanos. Quando as populações locais e os movimentos sociais reagem para garantir esses direitos, sofrem repressões, ameças e processos judiciais”, disse Frigo.
 
Para Frigo, o debate sobre direitos humanos no FSM foi ampliado e permeou diversas áreas temáticas. Durante o início das atividades na manhã de hoje, os participantes fizeram uma plenária livre para denunciar violações em diversas partes do mundo.
 
"Tiveram denúncias da Índia, do Brasil, da Colômbia. As violações vão desde o trabalho escravo até a discriminação das pessoas que são daliti [tipo de casta] na Índia” , contou outra coordenadora da atividade, Rosa Gonzales.
 
Um dos eixos de discussão, além da criminalização dos movimentos sociais, foi o impacto de grandes projetos e a conseqüente violação de direitos econômicos, sociais e culturais que eles implicam.
 
A idéia da assembléia é que os movimentos possam se conhecer, trocar experiências e planejar futuros projetos em parceria. “Não é possível um mundo novo, como o Fórum prega, se não forem respeitados os direitos das mulheres, crianças, homossexuais e todos que estão dentro da sociedade”, defendeu Frigo.
 
Fonte: Agência Brasil
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